Os Estados Unidos experimentaram um ligeiro aumento em seu déficit comercial em maio, à medida que as exportações enfraqueceram, sugerindo que o comércio continuou a pesar sobre o crescimento econômico do país no segundo trimestre.
O Bureau of Economic Analysis do Departamento do Comércio informou na quarta-feira que o déficit comercial cresceu 0,8%, para US$ 75,1 bilhões. O déficit comercial de abril também foi revisado para US$ 74,5 bilhões, um pequeno ajuste em relação aos US$ 74,6 bilhões relatados anteriormente.
As expectativas estabelecidas pelos economistas para o déficit em maio eram ligeiramente maiores, de US$ 76,2 bilhões. O déficit em bens aumentou 0,9%, para US$ 100,2 bilhões, marcando o maior desde maio de 2022. Quando ajustado pela inflação, o déficit comercial de bens aumentou 0,5%, para US$ 94,5 bilhões.
Os dados refletem um contínuo arrasto do Produto Interno Bruto (PIB) do comércio, que já havia subtraído do PIB no primeiro trimestre, limitando o crescimento econômico a uma taxa anualizada de 1,4%. Trata-se de uma desaceleração notável em relação ao ritmo de crescimento de 3,4% observado no último trimestre do ano anterior. As estimativas atuais para o crescimento do segundo trimestre giram em torno de 2%.
Em maio, houve queda de 0,7% nas exportações, totalizando US$ 261,7 bilhões, influenciada pela força do dólar e pelos juros mais altos do Federal Reserve, além da queda da demanda global. As exportações de bens tiveram uma queda mais expressiva, de 1,7%, para US$ 169,6 bilhões.
O declínio foi particularmente evidente nas exportações de suprimentos e materiais industriais, incluindo ouro não monetário, outros produtos petrolíferos e óleo combustível. Veículos automotores, peças e motores também tiveram queda nas exportações.
Por outro lado, as exportações de serviços experimentaram um aumento, aumentando em US $ 1,1 bilhão para US $ 92,1 bilhões, em grande parte devido a um aumento nas viagens.
Do lado das importações, houve redução de 0,3%, para US$ 336,7 bilhões. As importações de bens diminuíram 0,8%, para US$ 269,7 bilhões, com as importações de bens de consumo diminuindo devido à menor redução das preparações farmacêuticas. No entanto, as importações de celulares e outros bens domésticos aumentaram US$ 1,0 bilhão.
As importações de veículos, peças e motores automotivos caíram US$ 1,5 bilhão, enquanto as importações de suprimentos e materiais industriais, incluindo petróleo bruto e materiais de combustível nuclear, aumentaram US$ 1,4 bilhão. As importações de serviços cresceram US$ 0,9 bilhão, para US$ 67,0 bilhões, apoiadas pelos setores de transporte e viagens.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.