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PEQUIM (Reuters) - A atividade industrial da China expandiu em outubro em um ritmo mais lento, uma vez que o volume de novos pedidos e a produção diminuíram em meio à ansiedade com relação às tarifas, mostrou uma pesquisa do setor privado nesta segunda-feira.
O Índice Gerentes de Compras (PMI) de indústria da RatingDog China, compilado pela S&P Global, caiu para 50,6 em outubro, de 51,2 em setembro, abaixo da expectativa de analistas de 50,9 em uma pesquisa da Reuters. A marca de 50 separa crescimento de contração.
"Entre os subíndices, apenas o emprego apresentou uma variação mensal positiva, enquanto todos os outros indicadores caíram em graus variados", disse Yao Yu, fundador da RatingDog.
A pesquisa foi realizada quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou impor tarifas de 100% sobre os produtos chineses.
No entanto, desde então ele concordou com o presidente da China, Xi Jinping, na quinta-feira, em reduzir as tarifas sobre os produtos chineses em troca de Pequim reprimir o comércio ilícito de fentanil, retomar as compras de soja dos EUA e manter o fluxo de exportações de terras raras.
Analistas esperam que a trégua comercial tenha um impacto menor sobre as exportações e o crescimento da China.
A leitura desta segunda-feira foi melhor do que a de uma pesquisa oficial divulgada na sexta-feira, que mostrou que o declínio da atividade industrial se aprofundou.
O aumento do volume de novos pedidos levou a uma produção maior, embora ambos tenham diminuído em relação a setembro.
Para lidar com as exigências de produção mais altas, os gerentes de fábricas disseram que contrataram pessoal adicional, fazendo com que o ritmo de criação de empregos fosse o mais rápido desde agosto de 2023 e marcando o primeiro aumento no número de funcionários em sete meses.
No entanto, a pesquisa mostrou que os novos pedidos de exportação caíram, revertendo o aumento de setembro, com evidências sugerindo que a demanda externa foi afetada pelo aumento da incerteza do comércio global. A taxa de contração foi a mais acentuada em cinco meses.
Com relação aos preços, a divergência entre o aumento dos preços das matérias-primas e a queda dos preços dos produtos acabados permanece, mantendo as margens de lucro das empresas sob pressão.
(Reportagem de Ellen Zhang e Ryan Woo)
