Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta sexta-feira, 3 de novembro, sobre os mercados financeiros:
1. Foco em relatório de Empregos dos EUA
Nesta sexta-feira, os mercados voltarão suas atenções ao relatório de folhas de pagamento não agrícolas, que deverá ser divulgado às 10h30.
O consenso das projeções aponta que os dados mostrarão que houve acréscimo de 310,000 empregos, recuperando-se de uma redução de 33.000 em setembro, relacionada aos furacões, ao passo que a taxa de desemprego tem projeções de permanecer estável em 4,2%.
A força do mercado de trabalho sustentava a visão de que o Federal Reserve ainda fará um aumento dos juros em sua próxima reunião em dezembro.
Dessa forma, a maior parte das atenções provavelmente se voltará aos números relativos à média de ganhos semanais por hora, que deverão subir 0,2% após terem aumentado 0,5% no mês anterior.
2. Trump viaja à Ásia, outras referências em pauta
Uma vez que Donald Trump, presidente norte-americano, revelou um dia antes a escolha de Jerome Powell para substituir Janet Yellen, atual presidente do Fed, e membros do Partido Republicano apresentaram sua proposta de imensos cortes de impostos, o chefe de estado dos EUA irá se dirigir à Ásia nesta sexta-feira em uma série de negociações geopolíticas e econômicas com Japão, Coreia do Sul, Vietnã e Filipinas.
A China poderá ser o principal foco do mercado, já que é esperado que Trump discuta as relações comerciais com o presidente Xi Jinping e também critique o a apoio da China à Coreia do Norte.
Com relação à economia nos EUA, e além do relatório de emprego do país, agentes de mercado acompanharão as encomendas à indústria em setembro e o índice da atividade dos gestores de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor não industrial do ISM, que possuem divulgação prevista para o meio-dia.
Neel Kashkari, presidente do Fed de Mineápolis, também possui participação marcada em uma sessão de perguntas e resposta com moderação sobre Mulheres em Habitação e Finanças às 14h15.
3. Apple atinge máxima histórica após balanço e força do iPhone X
Ações da Apple (NASDAQ:AAPL) subiam mais de 3% antes do pregão desta sexta-feira, atingindo a máxima histórica após seu balanço ter sido divulgado depois que o mercado fechou ontem e superar o consenso das projeções, além de apresentar projeções para o quarto trimestre fiscal que superaram expectativas.
Dando mais sustentação às ações nesta sexta-feira, informações de que o lançamento do iPhone X na Ásia demonstrou forte demanda, com longas filas se formando em toda a região.
4. Dow preparado para novas máximas recordes com Apple sustentando percepção otimista
O mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura em alta nesta sexta-feira com o Dow preparado para marcar nova máxima recorde pois um salto nas ações da Apple melhorava a percepção de compra no índice blue chip. Às 08h01, o blue chip futuros do Dow ganhava 38 pontos, ou 0,16%, os futuros do S&P 500 subia 1 ponto, ou 0,05%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha alta de 19 pontos ou 0,31%.
Do outro lado do Atlântico, bolsas europeias apresentavam negociações desiguais nesta sexta-feira, já que investidores avaliavam relatórios corporativos e o banco francês Société Générale (PA:SOGN) baixava os ânimos nos papéis do setor bancário.
Mais cedo, as bolsas asiáticas fecharam com leituras com diferentes sinais, já que participantes do mercado assimilavam os planos do Partido Republicano em relação a cortes de impostos, também assimilavam a amplamente esperada nomeação de Jerome Powell, diretor do Fed, ao cargo de presidente do banco central norte-americano e fornecedores da Apple comemoravam os resultados da fabricante do iPhone. A bolsa de valores do Japão estava fechada devido a um feriado.
5. Petróleo amplia rali após fechar em máxima de 2 anos
O petróleo ampliava seu rali nesta sexta-feira, no caminho de ganhos em trono de 1,6% na semana após o West Texas Intermediate ter obtido o preço mais alto no fechamento do mercado desde julho de 2015.
As expectativas de que importantes produtores de petróleo chegarão a um acordo para estenderem seu pacto de produção na reunião de 30 de novembro em Viena sustentavam os preços uma vez que investidores esperam que o mercado global se reequilibre.
A Arábia Saudita continuava a cortar a produção de petróleo uma vez que os estoques tiveram redução significativa em outubro, afirmou Khalid Al-Falih, ministro saudita de energia, nesta quinta-feira enquanto a conformidade no acordo liderado pela Opep para limitar a produção tem sido "excelente".
Falih também expressou o desejo de continuar com os cortes na produção, afirmando que a Opep deveria trabalhar para garantir que os estoques continuarão a ter redução depois de março.
O Iraque, segundo maior produtor da Opep, apoia a extensão dos cortes por mais nove meses, afirmou Jabbar al-Luaibi, ministro do petróleo, em Bagdá.
Contratos futuros de petróleo dos EUA subiam 0,53% para US$ 54,83 às 08h11, enquanto o petróleo Brent tinha aumento de 0,36%, com o barril negociado a US$ 60,84.
Ainda nesta sexta-feira, participantes do mercado estarão atentos à produção de shale oil dos EUA quando a Baker Hughes divulgar seus mais recentes dados sobre a contagem de sondas.
Na semana passada, a prestadora de serviços de petróleo afirmou que o número de sondas em atividade nos EUA teve acréscimo de uma e totalizou 737, quebrando uma sequência de três semanas seguidas de diminuição.