👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta sexta-feira

Publicado 06.07.2018, 06:59
Atualizado 06.07.2018, 07:10
© Reuters.  5 fatos principais do mercado nesta sexta-feira
GBP/USD
-
USD/JPY
-
USD/BRL
-
LCO
-
ESH25
-
CL
-
1YMH25
-
NQH25
-

Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta sexta-feira, 6 de julho, sobre os mercados financeiros:

1. China acusa EUA de começar a maior guerra comercial de todos os tempos

As tarifas norte-americanas sobre o equivalente a US$ 34 bilhões em produtos chineses entraram em vigor às 00h01 em horário de Washington (01h01, em horário de Brasília) de sexta-feira e a China rapidamente retaliou, de acordo com matérias da imprensa estatal.

Donald Trump, presidente dos EUA, indicou na quinta-feira que tarifas sobre US$ 16 bilhões devem entrar em vigor em duas semanas, com US$ 200 bilhões pendentes e que ele deu instruções para identificar mais US$ 300 bilhões de possíveis alvos.

A Comissão de Tarifas Aduaneiras do Conselho de Estado da China anunciou anteriormente que iria imediatamente retaliar com tarifas adicionais para 545 itens com valor de cerca de US$ 34 bilhões, incluindo produtos agrícolas, veículos e produtos aquáticos, segundo o China Daily.

De acordo com a agência de notícias chinesa Xinhua, as tarifas de retaliação sobre este valor já haviam entrado em vigor, embora os detalhes exatos não tenham sido especificados.

Imediatamente após a ação dos EUA, o Ministério do Comércio da China disse que seria "forçado a fazer um contra-ataque". Em comunicado à imprensa chinesa, o ministério acusou os Estados Unidos de violarem as regras da Organização Mundial do Comércio e "terem desencadeado a maior guerra comercial da história econômica".

2. Relatório de empregos em pauta

Um dia após as atas da última reunião do Federal Reserve terem mostrado que os decisores da instituição apoiavam de forma geral novos aumentos nas taxas de juros, já que o ritmo do crescimento econômico dos EUA continuava "acima da tendência", participantes do mercado irão se concentrar na publicação nesta sexta-feira do relatório mensal de emprego relativo a junho.

O Departamento de Trabalho dos EUA divulgará seu relatório de junho sobre folhas de pagamento não agrícolas às 09h30 e a atenção sobre ele será dada mais sobre o que será dito quanto a salários do que quanto a contratações.

O consenso das projeções é de que os dados mostrarão que houve criação de 200.000 empregos neste mês na sequência do aumento de 223.000 em maio, ao passo que a taxa de desemprego tem projeções de ficar em 3,8%, alinhada à mínima de quase 18 anos atingida em maio.

Entretanto, a maior parte das atenções provavelmente se voltará aos números relativos à média de ganhos por hora, que devem ter subido 0,3%, o mesmo aumento do mês anterior.

Em base anual, as projeções para os salários são de aumento de 2,78, um pouco mais do que o aumento de 2,7% registrado em maio.

3. Mercado futuro dos EUA apresenta cautela em meio a notícias tarifárias

O mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura ligeiramente em baixa nesta sexta-feira, já que investidores assimilam os acontecimentos relativos ao comércio e aguardam a mais recente leitura sobre o mercado de trabalho americano. Às 07h03, o blue chip futuros do Dow caía 51 pontos, ou 0,21%, os futuros do S&P 500 recuavam 3 pontos, ou 0,10%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha queda de 11 pontos ou 0,16%.

Do outro lado do Atlântico, bolsas europeias também refletiam a posição cautelosa, com as principais referências flutuando em torno da marca de inalteradas.

Mais cedo na Ásia, bolsas chinesas lideraram uma recuperação, parcialmente ajudadas pela percepção de que as medidas tarifárias já estavam precificadas. Preocupações sobre o que vem pela frente nos mercados globais aumentam o apetite por ativos considerados seguros, como dívida do governo e o iene japonês.

4. Libra em observação enquanto o Reino Unido prepara proposta do Brexit

A libra estava pouco alterada em relação ao dólar nesta sexta-feira, já que a primeira-ministra britânica, Theresa May, se reuniu com seu gabinete para chegar a um acordo sobre o "artigo" que irá apresentar a proposta britânica para sua relação com a União Europeia após o país deixar o bloco no próximo mês de março.

May estaria buscando manter laços estreitos com a União Europeia no interesse dos negócios, mas está enfrentando separatistas nervosos que insistem em recuperar a soberania britânica. A reunião começou às 06h00 e deve durar o dia todo com planos de publicação de uma proposta final na segunda-feira.

Os analistas parecem acreditar que a libra esterlina permanecerá com negociações limitadas a um intervalo até a saída final, mas que deve ganhar terreno quando a partida se tornar oficial.

Uma pesquisa da Reuters com cerca de 70 estrategistas realizada nesta semana concluiu que a previsão média era de que a libra deve se movimentar pouco a partir de US$ 1,32 em três e seis meses.

No entanto, eles acreditam que a libra esterlina subirá para cerca de US$ 1,39 em um ano a partir de agora.

5. Petróleo no caminho de perdas na semana antes de dados da produção nos EUA

A cotação do petróleo estava em baixa nesta sexta-feira, ampliando as perdas da semana, já que investidores observam os acontecimentos em termos de relações comerciais e aguardam dados semanais sobre a atividade de extração dos EUA.

Os contratos futuros de petróleo bruto nos EUA caíam 0,19%, atingindo US$ 72,80 às 07h04, enquanto o petróleo Brent tinha queda de 0,68%, com o barril negociado a US$ 76,86.

Como parte da resposta de retaliação da China aos EUA, Pequim ameaçou uma tarifa de 25% sobre as importações de petróleo bruto dos EUA. Isso poderia fazer com que os embarques americanos de petróleo bruto para a China - calculados em cerca de 400.000 barris por dia, não competitivos.

O West Texas e o Brent estavam no caminho de declínios semanais de 1,3% e 3,2%, respectivamente. Também pesando os preços nesta semana, o aumento das importações levou a uma inesperada acumulação nos estoques de petróleo dos EUA.

As importações líquidas dos EUA de petróleo dos aumentaram 1,4 milhão de barris por dia, enquanto as operações de refinaria caíram para 97,1% da capacidade, ante 97,5% uma semana antes, informou a Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês) na quinta-feira.

Os estoques de petróleo dos EUA tiveram aumento de 1,245 milhão de barris na semana encerrada em 30 de junho, o que foi diferente das expectativas de redução de 5,20 milhões de barris, de acordo com a EIA.

Ainda nesta sexta-feira, investidores aguardam os últimos dados de Baker Hughes sobre a produção dos EUA. O número de sondas ativas de extração de petróleo teve redução de quatro e totalizou 858 na semana passada. Essa foi a segunda semana seguida de redução na contagem de sondas, aumentando as esperanças dos investidores de que o ritmo desenfreado da produção dos EUA poderia estar desacelerando em um momento de crescente demanda global.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.