Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta terça-feira, 1º de agosto, sobre os mercados financeiros:
1. Divulgação de resultados da Apple
Há dezenas de relatórios de resultados na pauta do dia e a maior parte das atenções deverá se voltar para os resultados da Apple(NASDAQ:AAPL), com divulgação prevista após o fechamento.
A gigante de tecnologia deverá divulgar lucros ajustados por ação de US$ 1,57 com receitas de US$ 44,89 bilhões no trimestre encerrado em junho, de acordo com estimativas de analistas. Acima de tudo, investidores aguardarão detalhes sobre o iPhone 8 e sua data de lançamento.
Além da Apple, empresas como Pfizer (NYSE:PFE), Sprint (NYSE:S), Under Armour (NYSE:UA), Lumber Liquidators (NYSE:LL), Shopify (NYSE:SHOP), Cummins (NYSE:CMI) e Royal Caribbean (NYSE:RCL) divulgarão resultados antes da abertura.
Herbalife (NYSE:HLF), Allstate (NYSE:ALL), Match Group (NASDAQ:MTCH), Coherent (NASDAQ:COHR), FireEye (NASDAQ:FEYE) e SunPower (NASDAQ:SPWR) divulgarão os resultados após o fechamento.
2. Importante lote de dados norte-americanos pela frente
Agentes de mercado aguardam um importante lote de dados econômicos dos EUA para avaliar a força da maior economia do mundo e como esses dados poderão ter impacto na perspectiva de política monetária do Federal Reserve.
Os EUA deverão divulgar, às 09h30 (horário de Brasília), relatórios sobre renda pessoal e gastos pessoais em junho, este último incluindo os dados da inflação das despesas de consumo pessoal, a métrica preferida do Fed para a inflação.
Às 11h00 (horário de Brasília), o ISM publicará seu estudo da atividade industrial para julho. Dados sobre gastos com construção e vendas de automóveis também estão na agenda.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, estava em 92,80 no início do pregão após ter chegado à mínima de 92,63 na segunda-feira, o nível mais fraco em 14 meses.
Acredita-se que as incertezas com ralação à política dos EUA pesavam sobre a moeda norte-americana, já que o presidente Donald Trump demitiu, nesta segunda-feira, Anthony Scaramucci, diretor de comunicação da Casa Branca, pouco mais de uma semana após tê-lo nomeado no cargo.
3. Bolsas do mundo majoritariamente em alta
Bolsas de valores de todo o mundo subiam, sustentadas por resultados corporativos melhores do que o esperado e sinais de que a economia global estaria melhorando.
Bolsas Asiáticas encerraram majoritariamente em território positivo, com o estímulo dos dados melhores do que o esperado do PMI Caixin da atividade industrial na China.
Na Europa, melhores resultados em empresas financeiras e na gigante do setor petrolífero BP (LON:BP) levantaram as ações.
Enquanto isso, o mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura em alta em Wall Street, com o índice blue chip futuros do Dow em alta de 112 pontos, ou 0,5%, no caminho de atingir outra máxima recorde.
Os futuros do S&P 500 subiam 8 pontos, ou cerca de 0,3%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 subia 30 pontos, ou cerca de 0,5%.
4. Preços do petróleo sobem pelo sétimo dia seguido
Preços do petróleo continuavam a estar mais altos, ampliando os ganhos pela sétima sessão, já que investidores se animavam com os sinais persistentes de que o mercado global estaria começando a se reequilibrar.
O petróleo dos EUA tinha o barril negociado a US$ 50,38, uma alta de US$ 0,21. Chegou a US$ 50,41, seu valor mais baixo desde 25 de maio, mais cedo. O petróleo Brent avançava US$ 0,16 e atingida US$ 52,87 o barril, pico de dois meses.
Investidores aguardam dados semanais dos estoques norte-americanos de petróleo bruto e produtos refinados. O Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês), grupo do setor petrolífero, deve divulgar seu relatório semanal às 16h30 em horário local (17h30 em horário de Brasília) em meio a expectativas de redução de 3,0 milhões de barris.
5. Crescimento econômico da zona do euro permanece robusto no 2º tri
A Eurostat afirmou que o produto interno bruto nos 19 países do bloco de moeda única cresceu 0,6% no trimestre e 2,1% em um ano, o que se alinha em grande parte com as projeções.
Em termos anualizados, a economia da zona do euro cresceu 2,3% no segundo trimestre, o que dá ao BCE mais espaço para endurecer sua política monetária no outono.
Em outro comunicado, o IHS Markit afirmou que seu índice final da atividade dos gestores de compras do setor industrial caiu para 56,6 a partir de 57,4 em junho, que também foi o valor mais alto em seis anos, um pouco abaixo da estimativa inicial de 56,8.
O euro estava um pouco mais baixo em 1,1818 frente ao dólar, após ter chegado a 1,1845 durante a noite, máxima de dois anos e meio (EUR/USD).