Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta terça-feira, 16 de janeiro, sobre os mercados financeiros:
1. Criptomoedas em forte queda com bitcoin sofrendo perdas de dois dígitos
A cotação das principais criptomoedas afundava, com bitcoin, ethereum e ripple sofrendo severas perdas percentuais de dois dígitos em meio a uma grande operação de venda.
O susto no mercado era atribuído à diminuição dos volumes de negociação no Japão e na Coreia do Sul, e também a temores de um aumento no controle de reguladores globais.
O bitcoin estava em queda em torno de 18%, cotado a US$ 11.276. Em um ponto, caiu mais de 20% para US$ 10.891, mínima de seis meses. Agora, a moeda virtual está em baixa de mais de 40% em comparação à sua máxima recorde de meados de dezembro.
O ethereum, segunda maior criptomoeda em termos de capitalização de mercado, recuava 22% para US$ 1.039, bem abaixo da máxima histórica de US$ 1.423,20, atingida no sábado.
Enquanto isso, o token XRP da Ripple era negociado a US$ 1,2527, queda em torno de 31% no dia.
2018 não começou bem para as criptomoedas, com a semana passada marcado a segunda semana seguida de desempenho ruim.
2. Os futuros do Dow apontam para grande abertura antes de resultados do Citigroup
O mercado futuro de Wall Street estava consideravelmente em alta, apontando para outra sessão recorde quando investidores retornarem de seu fim de semana prolongado do feriado.
O blue chip futuros do Dow avançava 256 pontos, ou cerca de 1%, e atingia novo recorde de 26.508 antes dos mercados norte-americanos reabrirem após o Dia de Martin Luther King Jr. Day.
Os futuros do S&P 500 subiam 14 pontos, ou cerca de 0,5%, ao passo que o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 avançava 34 pontos, ou cerca de 0,5%.
Esta semana marca a primeira grande semana da temporada de balanços corporativos do quarto trimestre, com Citigroup (NYSE:C) e UnitedHealth (NYSE:UNH) como grandes nomes na pauta de hoje.
3. Dólar em baixa
O dólar norte-americano definhava, próximo à mínima de três anos sentindo o peso de crescentes expectativas de que bancos centrais no Japão e na zona do euro possam reduzir seu estímulo monetário antes do esperado.
O índice dólar, que avalia a moeda norte-americana frente a uma cesta ponderada de seis principais rivais, se fixava em 90,40 após ter caído para 90,05 na segunda-feira com os mercados norte-americanos fechados. Foi o menor nível registrado desde dezembro de 2014.
Frente ao iene, o dólar estava cotado a 110,62 após ter caído à mínima de 110,33 na segunda-feira.
O euro estava cotado a 1,2230, não muito distante de 1,2296, pico de três anos atingido um dia antes.
O dólar perdeu muita força recentemente em meio à perspectiva de que a recuperação econômica global irá superar o crescimento norte-americano e levará outros importantes bancos centrais, liderados pelo BCE, a começarem a reduzir a política monetária acomodatícia em um ritmo mais acelerado do que se esperava.
4. Petróleo deixa máxima de 2014 devido ao aumento na contagem de sondas dos EUA
A cotação do petróleo se afastava do seu maior nível desde o final de 2014, já que o mercado avaliava o aumento na atividade de extração dos EUA frente aos esforços atuais de grandes produtores para baixar a produção e reduzir a sobreoferta global.
Contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) recuavam 0,1% para US$ 64,28 o barril, ao passo que os contratos futuros de petróleo Brent tinham perdas de 0,7% e o barril era negociado a US$ 69,75.
As duas referências atingiram seus melhores níveis desde dezembro de 2014 na sessão anterior.
Analistas e investidores alertaram recentemente que produtores de shale oil nos EUA poderiam elevar a produção nas próximas semanas uma vez que eles buscam tirar proveito dos preços mais altos, possivelmente afetando os esforços da Opep para reduzir o excesso de oferta.
5. Inflação do Reino Unido registra primeira queda em 6 meses
A inflação britânica caiu pela primeira vez em seis meses em dezembro, graças ao custo das passagens aéreas e também de jogos e brinquedos.
A redução levou a taxa para 3,0% a partir de 3,1% em novembro, que havia sido o maior percentual de inflação em mais de cinco anos. O crescimento do núcleo dos preços ao consumidor recuou para a mínima de cinco meses de 2,5%.
O Escritório Nacional de Estatísticas afirmou que ainda é muito cedo para afirmar que o movimento é o "início de alguma redução de longo prazo na taxa".
A libra permanecia ligeiramente em baixa após a divulgação dos dados, como o par GBP/USD recuando 0,2% para 1,3760.