Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta terça-feira, 13 de novembro, sobre os mercados financeiros:
1. As negociações comerciais entre EUA e China eleva o otimismo dos investidores
A percepção otimista do mercado foi impulsionada pela esperança de que as tensões comerciais entre os EUA e a China se arrefeceria de acordo com as informações de que o principal negociador comercial da China estaria se preparando para visitar os EUA antes de uma reunião entre os líderes dos dois países no final deste mês.
O jornal South China Morning Post informou, citando fontes de ambos os lados, que Liu He poderá visitar Washington como parte dos preparativos para as negociações entre os presidentes Donald Trump e seu colega chinês, Xi Jinping, na próxima cúpula do G20 na Argentina.
Outro relatório apontou que o vice-premier da China Liu He e o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, conversaram por telefone pela primeira vez em meses sobre um possível acordo que facilitaria a finalização das tensões comerciais.
Os EUA cobrou tarifas de mais de metade dos US$ 500 bilhões em importações chinesas, pelas quais a China retaliou, depois que várias rodadas de negociações não conseguiram resolver o problema, reclamações sobre as políticas industriais chinesas, falta de acesso ao mercado na China e US$ 375 bilhões déficit comercial.
2. Mercado futuro dos EUA aponta para abertura após selloff de segunda-feira
O mercado futuro dos EUA apontavam para uma abertura em alta, já que os principais índices pareciam se recuperar após a forte liquidação do dia anterior.
Por volta das 08h30, o índice blue chip futuros do Dow ganhava 58 pontos, ou cerca de 0,2%, os futuros do S&P 500 marcavam 8 pontos, ou cerca de 0,4%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha alta de 33 pontos ou cerca de 0,5%.
As ações fecharam em queda acentuada na segunda-feira, com o Dow sofrendo uma queda de cerca de 600 pontos, liderada por um selloff na Apple (NASDAQ:AAPL).
Em outros lugares, as ações europeias estavam sendo negociadas em alta, com a maioria das principais bolsas e setores em território positivo. As operadoras de telecomunicações estavam entre as empresas de melhor desempenho, com a Vodafone (LON:VOD) se recuperando após o relatório de lucros apontando dos ganhos otimistas.
Mais cedo, na Ásia, os mercados encerraram o dia em diferentes direções. O Nikkei do Japão afundava em perdas prévias de 2%, enquanto as ações chinesas revertiam as perdas anteriores para se estabilizarem em 1%.
3. Home Depot divulga resultados
Com a temporada de resultados chegando ao fim, a Home Depot (NYSE:HD) é um dos últimos nomes notáveis que deverão apresentar resultados do terceiro trimestre antes dos mercados abrirem.
A varejista de melhorias domésticas deverá divulgar lucro por ação de US$ 2,27 com receitas de US$ 26,25 bilhões, segundo estimativas.
As vendas comparáveis deverão ter subir 4,7%, durante o trimestre.
Os investidores estão acompanhando de perto a evolução do comércio após os EUA mercados imobiliários e uma visão geral da confiança dos consumidores na economia.
Home Depot inicia uma semana agitada de ganhos no varejo; resultados da Macy's (NYSE:M) estão agendadas para quarta-feira; enquanto o Walmart (NYSE:WMT), maior varejista do mundo, deve divulgar os seus resultados na quinta-feira.
As ações relacionadas as empresas de canabis Tilray (NASDAQ:TLRY) e o Grupo Cronos (NASDAQ:CRON) também deverão ser divulgadas hoje. Canopy Growth (NYSE:CGC) apresentará os resultados quarta-feira, completando nesta semana os relatórios de lucros desse segmento.
4. Dólar próximo de pico de dezessete meses
Longe das ações, o dólar ficou próximo dos níveis mais altos do ano, em meio a expectativas de alta dos EUA taxa de juros.
O índice dólar, que mede a força da moeda norte-americana frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, ficava em 97,41 às 07h05, não muito longe da alta de 16 semanas de 97,53 na segunda-feira.
Enquanto isso, no mercado de títulos, os preços dos títulos do Tesouro dos EUA estavam mais baixos, fazendo com que os rendimentos caíssem; o rendimento do título do Tesouro dos EUA com vencimento em 10 anos caía para 3,16%.
Com relação a dados, o relatório mais recente do Federal balanço orçamentário será apresentado às 17h00.
Em outros lugares no mercado de moedas, a libra britânica e o euro estavam levemente mais altas, com os investidores continuando a acompanhar os acontecimentos em torno das negociações do Brexit e crise do orçamentária da Itália.
5. A maior sequência registrada de queda no petróleo continua
Em relação a commodities, a cotação do petróleo estavam sob pressão novamente, estendendo uma série de quedas que nos EUA, o mercado de futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate (WTI) apresentou sua maior série de quedas já registrada.
Contratos futuros de petróleo dos EUA caíam US$ 1,46, ou 2,4%, para US$ 58,47 por barril, seu nível mais baixo em nove meses.
A referência norte-americana registrou quedas em 11 sessões consecutivas. Outro dia de baixa vai marcar o maior período de perdas desde que o WTI começou a operar em 1983, de acordo com o Dow Jones Market Data.
Enquanto isso, contratos futuros de petróleo Brent estavam cotados a US$ 68,47 por barril, queda de US $ 1,65, ou 2,3%, em relação ao último fechamento.
Um tweet do presidente Donald Trump, nesta segunda-feira, acrescentou aos problemas do petróleo, enquanto ele reprovava um possível corte de produção da Arábia Saudita e da Opep, e disse que os preços "devem ser muito menores com base na oferta!"