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Governo Trump impõe novas sanções ao Irã e alerta que outras poderão vir

Publicado 03.02.2017, 16:10
Atualizado 03.02.2017, 16:20
© Reuters. Trump durante reunião em Washington

Por Yeganeh Torbati

WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos aumentaram a pressão sobre o Irã nesta sexta-feira, aplicando sanções em 13 indivíduos e 12 entidades, dias depois de a Casa Branca colocar Teerã "sob advertência" por causa de um teste de míssil balístico.

A medida é a primeira do governo dos EUA contra o Irã desde que o presidente norte-americano, Donald Trump, tomou posse em 20 de janeiro, após prometer endurecer com a República Islâmica durante a campanha eleitoral de 2016.

Sob as sanções, os envolvidos não podem ter acesso ao sistema financeiro dos EUA nem lidar com empresas do país. Eles também estão sujeitos a "sanções secundárias", o que significa que companhias e indivíduos estrangeiros estão proibidos de lidar com eles sob risco de entrarem em uma lista negra de Washington.

As ações são semelhantes a outras adotadas pela gestão de Obama visando a rede de mísseis balísticos iraniana, mas autoridades de alto escalão do governo Trump disseram que a medida é só o primeiro lance nos planos contra Teerã.

Uma autoridade norte-americana altamente graduada disse que as sanções desta sexta-feira são um "passo inicial" em reação ao "comportamento provocador" do Irã, insinuando que pode haver mais se o regime não contiver seu programa de mísseis balísticos e continuar a apoiar as milícias houthi no Iêmen.

Os EUA encaminharam um destróier da Marinha, o USS Cole, para as proximidades do Estreito de Bab al-Mandab, na costa do Iêmen, para proteger as rotas marítimas.

O Tesouro dos EUA, que listou os indivíduos e entidades afetados em seu site, disse que as sanções são "plenamente consistentes" com os compromissos dos EUA com o acordo nuclear firmado entre Teerã e seis grandes potências em 2015, conhecido como Plano de Ação Conjunta Abrangente (JCPOA, na sigla em inglês).

Algumas das entidades listadas têm sede nos Emirados Árabes Unidos, no Líbano e na China.

As novas designações se atêm a áreas que continuam sob sanções mesmo com o acordo em vigor, como a influente Guarda Revolucionária iraniana e o programa de mísseis balísticos.

"A ação de hoje é parte dos esforços contínuos do Tesouro para contrabalançar a atividade nociva do Irã no exterior que está fora do escopo do JCPOA", informou o Tesouro em um comunicado.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, tuitou nesta sexta-feira antes do anúncio: "Irã indiferente às ameaças, já que extraímos segurança de nosso povo. Jamais irá iniciar uma guerra, mas só podemos contar com nossos próprios meios de defesa".

© Reuters. Trump durante reunião em Washington

Zarif conduziu as negociações nucleares em 2015.

Entre os alvos das novas medidas estão empresas, indivíduos e intermediários que o Tesouro dos EUA disse auxiliarem uma rede de comércio administrada pelo empresário iraniano Abdollah Asgharzadeh.

O departamento norte-americano afirmou que ele apoia o Shahid Hemmat Industrial Group, que segundo os EUA é uma subsidiária de uma entidade iraniana que controla o programa de mísseis balísticos de Teerã.

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