Interesse por ações melhora, mas preferência segue em renda fixa, mostra pesquisa da XP

Publicado 26.11.2025, 10:59
Atualizado 26.11.2025, 11:07
© XP Inc

SÃO PAULO (Reuters) - Pesquisa da XP com assessores de investimento mostrou melhora no sentimento de investidores em relação à bolsa e aumento no interesse por ações, mas ativos de renda fixa continuam tendo maior preferência.

Após um deslocamento para faixas mais altas de alocação, a parcela que planeja aumentar a exposição em renda variável diminuiu, e a média das projeções para o Ibovespa aponta um nível abaixo do atual, segundo o levantamento.

Entre os entrevistados, 70% indicaram que seus clientes têm interesse por renda fixa, acréscimo de 8 pontos percentuais ante o mês passado, segundo os dados publicados no site da XP na noite da véspera, com atualização nesta quarta-feira.

O interesse por ações, por sua vez, cresceu 3 pontos, para 39%, enquanto em fundos imobiliários aumentou 10 pontos, para 35%. No caso de fundos multimercado e de renda variável, houve alta de 5 e 4 pontos, para 15% e 9%, respectivamente.

Em investimentos internacionais, o interesse caiu 7 pontos, para 36%, conforme a pesquisa feita com os assessores da XP e assessores de investimento de escritórios autônomos filiados à plataforma.

A pesquisa também mostrou que o sentimento do investidor em relação à bolsa melhorou, com 66% dando nota 7 ou maior, um acréscimo de 5 pontos em relação ao mês passado.

Quanto às projeções para o Ibovespa, a média apontou para uma estimativa de 151 mil pontos no final de 2025, acima dos 142 mil pontos da pesquisa anterior, mas abaixo dos níveis atuais do índice, que fechou na véspera a 155.910,19 pontos.

A intenção de aumentar exposição em renda variável, porém, recuou em relação ao mês anterior, após os dados de novembro mostrarem um deslocamento de faixas mais baixas de alocação em renda variável para faixas mais altas.

A parcela dos clientes que visa aumentar a exposição à renda variável, por sua vez, encolheu 3 pontos, para 29%, enquanto o grupo de investidores que buscam reduzir a alocação nessa classe de ativo aumentou 1 ponto, para 9%.

O percentual dos que não pretendem alterar sua alocação cresceu 1 ponto, para 62%.

A pesquisa mostrou que houve um aumento para 39% (+10 pontos) na faixa de alocação entre 10% a 25% e para 11% (+2 pontos) no intervalo entre 25 a 50%. Por outro lado, a alocação entre 0 a 10% caiu 13 pontos, para 44%.

A política fiscal ainda é vista como principal preocupação para o desempenho da bolsa, mas diminuiu ante o mês anterior, com 56% dos entrevistados citando a questão, queda de 11 pontos.

Outros componentes citados foram os juros mais altos no Brasil -- que aumentou 9 pontos, para 14% -- e instabilidade política -- que caiu 3 pontos, para 12%.

 

(Por Paula Arend Laier)

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