O Wells Fargo & Co (NYSE:WFC) informou na sexta-feira que seu lucro no segundo trimestre diminuiu devido a despesas mais altas relacionadas à retenção de depósitos, à medida que a competição pelo dinheiro dos clientes se intensifica. O banco está lutando com os efeitos das altas taxas de juros sustentadas, que levaram a um declínio nas novas aquisições de empréstimos, pois os mutuários são dissuadidos pelos custos mais altos.
Consequentemente, a receita líquida de juros do Wells Fargo, que mede a diferença entre os ganhos com empréstimos e o custo dos depósitos, caiu 9%, para US$ 11,92 bilhões no trimestre.
À luz do atual clima financeiro, os bancos estão se preparando para possíveis reduções nas taxas de juros pelo Federal Reserve, um pivô da postura agressiva da política monetária iniciada no início de 2022. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, indicou na terça-feira que a economia dos EUA não está mais superaquecendo, sinalizando uma probabilidade crescente de cortes nas taxas de juros.
As operações do Wells Fargo continuam limitadas por um limite de ativos regulatórios de US$ 1,95 trilhão. Essa limitação é consequência dos esforços contínuos de remediação do banco após um escândalo envolvendo a criação de contas falsas. Apesar do encerramento de uma ordem de consentimento de 2016 pelo Escritório do Controlador da Moeda dos EUA em fevereiro, o Wells Fargo ainda tem oito ordens de consentimento em aberto para resolver.
O lucro líquido do banco no trimestre encerrado em 30 de junho foi de US$ 4,91 bilhões, uma ligeira queda em relação aos US$ 4,94 bilhões relatados no mesmo período do ano anterior. O lucro por ação, no entanto, subiu para US$ 1,33, de US$ 1,25 um ano antes. Essa mudança no lucro por ação reflete os desafios e ajustes que o banco enfrenta em um ambiente econômico flutuante.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.