Por Olesya Astakhova e Ahmad Ghaddar
MOSCOU/LONDRES (Reuters) - Uma reunião dos principais ministros da Opep+ manteve a política de produção de petróleo inalterada, disseram duas fontes da Opep+ enquanto a reunião estava em andamento, apesar das recentes quedas acentuadas nos preços do petróleo.
Os principais ministros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, liderados pela Rússia, ou Opep+, como o grupo é conhecido, iniciaram uma reunião on-line do Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC) na quinta-feira.
A reunião abordará os planos de alguns membros para compensar a superprodução anterior, disseram duas fontes.
O presidente da reunião estava insistindo para que os membros demonstrassem compromisso com o plano de compensação, acrescentou uma delas.
Os preços do petróleo estão distantes de uma máxima de 2024 acima de 92 dólares por barril, cotados a menos 82 dólares nesta quinta-feira, pressionados pela preocupação com a força da demanda, mas encontrando apoio nesta semana devido às crescentes tensões no Oriente Médio.
Atualmente, a Opep+ está cortando a produção em 5,86 milhões de barris por dia (bpd), ou cerca de 5,7% da demanda global, em uma série de medidas acordadas desde o final de 2022.
Em sua última reunião em junho, o grupo concordou em estender os cortes de 3,66 milhões de bpd por um ano até o final de 2025 e prolongar a camada mais recente de cortes -- um corte de 2,2 milhões de bpd por oito membros -- por três meses até o final de setembro de 2024.
O plano atual também prevê que a Opep+ elimine gradualmente os cortes de 2,2 milhões de bpd ao longo de um ano, de outubro de 2024 a setembro de 2025.