EUA compraram pesos argentinos e acertaram linha de swap de US$20 bi, diz Bessent
Investing.com -- O presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galipolo, afirmou nesta segunda-feira que existem sinais inequívocos de que a economia do país continua robusta, apontando para um mercado de trabalho aquecido e o déficit em conta corrente como indicadores-chave.
Em evento promovido pela Fundação Fernando Henrique Cardoso, Galipolo descreveu o déficit em conta corrente como "um cenário de manual para uma economia que está em expansão" e disse que questionar a força do mercado de trabalho seria equivalente a "negar os dados".
Galipolo enfatizou que o câmbio flutuante serve como "uma das principais linhas de defesa" para a economia brasileira. Ele observou que os banqueiros centrais atualmente acreditam que o comportamento do dólar está respondendo mais ao ciclo de política monetária dos EUA e às expectativas de cortes nas taxas de juros.
Sobre a inflação, Galipolo expressou preocupação, afirmando que a inflação de serviços permanece acima da meta e que o Brasil "ainda está longe de atingir a meta de inflação". Ele esclareceu que o objetivo de inflação é de 3%, com o intervalo da meta projetado para absorver choques.
"Expectativas de inflação desancoradas são fonte de grande desconforto para nós", disse Galipolo, acrescentando que o banco central "tem reiterado que vemos os juros permanecendo em nível restritivo por um período prolongado".
O presidente do Banco Central também indicou que o crescimento do crédito deve desacelerar no próximo período.
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