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Por Karl Plume
CHICAGO (Reuters) - Os preços futuros da soja subiram para uma máxima de um mês e meio nesta quarta-feira, ampliando os ganhos da sessão anterior, depois que o Departamento de Agricultura dos EUA previu uma safra muito menor em 2025 do que a esperada anteriormente.
O milho também subiu, em uma modesta recuperação técnica e de cobertura de posições vendidas, após a queda de mais de 3% de terça-feira para as mínimas do contrato, depois que o USDA divulgou uma perspectiva de safra de milho maior do que a esperada.
O trigo negociado na bolsa de Chicago teve uma ligeira alta, depois de estabelecer outra mínima de cinco anos no início da sessão, embora a grande oferta global tenha continuado a pairar sobre o mercado.
O USDA disse na terça-feira que os agricultores dos EUA deverão produzir uma safra recorde de milho em 2025/26, já que a agência surpreendeu os traders com revisões acentuadas para cima nas projeções de rendimento e área. A safra recorde dos EUA deverá reforçar ainda mais a oferta global, já que o Brasil está encerrando uma safra abundante, enquanto na Ucrânia, outro grande exportador, as expectativas de safra estão aumentando.
Enquanto isso, a perspectiva de colheita de soja do USDA nos EUA foi muito menor do que o esperado, após um corte acentuado nos acres plantados.
"Quando você reduz tanto os acres de soja, 2,5 milhões de acres colhidos, e não altera muito a demanda, o mercado vai reagir", disse Don Roose, presidente da U.S. Commodities.
A soja de novembro fechou em alta de 11,50 centavos, a US$ 10,4425 o bushel. O milho dezembro subiu 2,75 centavos, a US$3,9725 o bushel, e o trigo subiu 2,25 centavos, a US$ 5,0725 o bushel.