Os estados membros da União Europeia mostraram uma posição dividida em um voto consultivo não vinculativo sobre as tarifas propostas pela Comissão Europeia sobre veículos elétricos (EVs) importados da China. Na votação, 12 membros da UE apoiaram as tarifas, quatro se opuseram e 11 se abstiveram. França, Itália e Espanha estavam entre os países que votaram a favor, enquanto Alemanha, Finlândia e Suécia optaram por se abster.
A Comissão Europeia, responsável pela política comercial da UE, sugeriu taxas provisórias de até 37,6% sobre as importações chinesas de veículos elétricos. Esta etapa faz parte do caso comercial mais significativo da UE até o momento. Espera-se agora que a Comissão tenha em conta os resultados da votação consultiva ao decidir sobre a instituição de direitos definitivos, que normalmente durariam cinco anos.
A abstenção da Alemanha foi descrita como um ato de "solidariedade crítica" com a Comissão, de acordo com uma fonte do governo alemão. A Finlândia expressou incerteza sobre se as tarifas se alinhariam com os interesses da UE, observando que nem todos os fabricantes de automóveis europeus são a favor das medidas. Enquanto isso, o ministro do Comércio sueco, Johan Forssell, enfatizou a importância do diálogo entre a Comissão e a China, já que Pequim alertou sobre amplas ações de retaliação.
A Comissão prorrogará a sua investigação por mais três meses para tomar uma decisão final sobre os direitos definitivos. Se propostas, essas tarifas estariam sujeitas a uma votação vinculativa entre os membros da UE e exigiriam a aprovação de uma maioria qualificada de 15 países membros, representando pelo menos 65% da população da UE, para serem aprovadas.
Em um possível movimento em direção a um acordo, a Comissão Europeia indicou que pode considerar tarifas mais baixas para modelos específicos, como o Mini elétrico fabricado na China pela BMW (ETR:BMW) e o Cupra Tavascan da Volkswagen (ETR:VOWG) (ETR:VOWG_p), de acordo com fontes familiarizadas com as discussões. A decisão final sobre as tarifas será acompanhada de perto pelas partes interessadas do setor e parceiros comerciais internacionais.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.