Garanta 40% de desconto
🤯 Perficient disparou 53%. Nossa ProPicks de IA viu essa oportunidade em março Leia mais

A verdadeira face dos bancos centrais: ricos ficam mais ricos; e os pobres, mais pobres

Publicado 15.09.2023, 20:19
© Investing.com

Investing.com - É de conhecimento geral que grande parte dos ativos está sendo negociada a preços que não refletem a realidade. Mesmo assim, muitos investidores mantêm a esperança de que os preços continuarão subindo.

O prolongado período de baixas taxas de juros, em conjunto com uma injeção sem precedentes de trilhões de dólares, é a principal razão dessa dinâmica. Apesar da consciência sobre esta realidade, o mercado segue buscando novas máximas, em parte porque muitos subestimam a magnitude da bolha e o potencial estrago quando ela romper.

Charles Hugh Smith, reconhecido jornalista financeiro, analisou a ampla disparidade entre as classes econômicas. Dados revelam que a política monetária acomodatícia dos bancos centrais favoreceu principalmente os 10% mais ricos da sociedade.

Tal disparidade se manifesta de maneira mais evidente no setor imobiliário. A inflação dos preços das propriedades, alimentada pela aquisição agressiva dos mais abastados, tornou a aquisição de uma moradia quase inalcançável ao cidadão médio.

Nos EUA, uma pequena elite detém a maior parte dos ativos que geram receita. Beneficiaram-se massivamente das bolhas criadas por políticas dos bancos centrais, vendo seus ativos, muitas vezes herdados ou adquiridos a preços mínimos, multiplicarem em valor. Com esses ativos como garantia, conseguiram obter vultosos empréstimos em períodos de juros baixos, estimulando ainda mais a demanda e inflacionando os preços.

A expansão do setor imobiliário teve início após a bolha das empresas de tecnologia. O Federal Reserve, visando amortecer impactos econômicos, cortou a taxa de juros de 6,5% para 1%. Quando os preços dos imóveis começaram a subir, essa taxa foi ajustada para 5% em 2007. No entanto, a bolha imobiliária ameaçou romper e as taxas foram drasticamente reduzidas. Depois vieram crises financeiras, de dívida e a pandemia da covid, perpetuando taxas baixas e estimulando a impressão de dinheiro.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Charles Hugh Smith destaca que a acessibilidade que caracterizava a década de 1990, onde trabalhadores e professores poderiam adquirir residências em áreas respeitáveis, foi extinta. A elite financeira aproveitou-se da liquidez fornecida pelos bancos centrais para monopolizar o mercado imobiliário, ignorando limites de preços. Como resultado, propriedades que uma vez trocaram de mãos por 30 a 40 mil dólares, agora possuem etiquetas de preço na casa dos milhões.

Smith quantifica o valor das bolhas criadas por essa política monetária em aproximadamente 55 trilhões de dólares, um montante criado, em essência, do nada. Em um ambiente econômico estável, o valor líquido dos ativos deveria alinhar-se com o crescimento econômico total, situando-se em torno de 90 trilhões de dólares, em contraste com os 145,9 trilhões estimados pelo Fed.

Esta disparidade monumental tem consequências graves, corroendo salários reais e acumulando dívidas astronômicas. A estratégia adotada pelos bancos centrais, enquanto enriquecia uma minoria, teve um efeito dilapidante sobre a maioria, diminuindo salários reais e evaporando riquezas pessoais. A propriedade residencial, juntamente com outros bens de valor, como carros novos, transformou-se em luxos inalcançáveis para muitos, minando a estabilidade da economia orientada ao consumo e gerando incertezas sobre a possibilidade de um crescimento futuro sustentável.

Últimos comentários

Que ricos ficam mais ricos e pobres mais pobres é inegável, mas o autor viajou na narrativa com uma mistura de absurdos muito bem alinhavados, nisso ele está de parabéns. Quem inflacionou o mercado imobiliário? Quem criou a crise da dívida? Quem criou o "evento" covid? Dito isso, o que esperar como remédio? Não salvar a tal bolha imobiliária e FAMÍLIAS? E a dívida? Deixar 2/3 da Europa afundar numa crise de recessão e desemprego com a falencia literal desses 2/3 de nações? E na covid? Não era para ajudar as FAMÍLIAS injetando recursos em auxílios à renda? Pois é, tudo isso se não executado, teria um custo, fazendo também tem um custo, afinal papai noel não existe em local nenhum só no polo norte. O problema são governos que não reduziram uma sede após os tais eventos e continuaram com gastos. Ou alguém achava que todo o dinheiro direcionado para salvar as FAMÍLIAS e suas enormes dificuldades, não teria um custo. O custo não foi pago, foi empurrado, quem não fez sua parte?
Texto interessante. Por favor estudem a escola austríaca de economia para entender os malefícios dos bancos centrais
Quando dou minha opiniao sobre esse assunto ou correlato sou censurado no Investing. E olha que a experiencia é norte americana, pois aqui, com a especulacao e controle do mercado pelos bancos e donos do dinheiro, muito pior. Rico cada vez mais rico, falta de oportunidades e de evolucao social, isso sim é a ameaca a democracia ocidental.
Se não existisse o Estado, o que seria da Humanidade? Viver em sociedade pressupõe ter um Estado. A propósito: se não existisse Estado, não haveria ricos no mundo, porque até para ter riqueza é preciso que haja instrumentos públicos que favoreçam a busca pelo acúmulo de bens ( materias e imateriais). É o Estado que incentiva à agricultura, o comércio, o desenvolvimento econômico e social da sua população. O resto é a hipocrisia do Liberalismo Utópico de Adam Smith, pois achar que uma sociedade se desenvolve sem o mínimo de intervenção de um órgão político maior e organizado ( que é o Estado. Favor não confundir com governo!! São conceitos distintos) é acreditar que a Terra é plana, apesar de todas as evidências em contrário. Aí desses bilionários liberaloides se não existisse um ente político maior para organizar o mínimo existencial da vida coletiva. Seria um verdadeiro caos. Por isso a necessidade das leis, em vários setores onde haja ação humana.
Nunca provamos do capitalismo puro. Onde o estado põe a mão estraga.
Embrapa, 400 bilhões anuais para o Agro, Americanas, IRB, OI, apagão Amapá, Pandemina, SUS,. .. O Estado é ruim por precisar sustentar parasitas ladrões como Bozo e Lula, fora isso, não existe soberania e democracia sem o Estado
Não existe sistema perfeito. A narrativa para culpar Bancos Centrais faz parte de um conjunto de ações para a volta do Bacen dependente do Governo. Ter oposição ou ameaças ao poder não agrada ao governo...
O neoliberalismo e sua forma mais perversa anarco-capitalismo do aventureiro-guedista argentino tem na sua agenda socialismo às avessas, sua espinha dorsal. Aqui no Brasil de Bolso-temer, fizeram com maestria a Deforma da previdência.
Que novidade ? Sempre foi assim !
Se for no Brasil é normal essa cambada kkkk
impressão de dinheiro à rodo e depois alta de juros para enriquecer ainda mais os que tiveram acesso ao dinheiro impresso! O sistema é foda...
isso sempre foi, quem trabalha ganha mais, quem é vagabundo e espera assistência do governo fica mais pobre, parem de chorar e vão trabalhar
E o Bozo,que ficou milionário sem nunca travar na vida? É ladrão que chama, né.
quem nunca trabalhou não foi o larápio que cortou um dedo para se aposentar?
Juju militante? Quem se aposentou no exército com menos de.40 anos foi o ladrão! Mamou nas forças armadas e depois de ser expulso, foi mamar e roubar na política! A propósito, deixe de ser otário! Bozo e Lula são dois ladrões que adoram idiotas como vc para defender eles
quem imprime dinheiro é o Governo assistencialista e Demagogo. Botar a culpa no restante é desviar a atenção da questão.
A matéria deveria pautar e embasar em dados e constatação e retirar o viés de cobiças pessoais.
É só acabar com os serviços bancários,peguem seu dinheiro é guardem embaixo do colchão.
Nem falo nada, só um gênio mesmo pra escrever isso...
Estagiário do Jegues seguindo o mantra. Enriquecendo os amigos banqueiros e donos de offshore e quebrando as famílias endividadas e empreendedor que gera renda e emprego.
Excelente artigo! A realidade do Mercado Financeiro sem tons de cinza! Quem é investidor erra por estupidez e não por ignorância após ler esse texto duro e frio como aço!
Finalmente um texto sóbrio e corajoso, visto retratar a essência do Mercado Financeiro.
Banco Central só prejudica os pobres QUANDO BAIXAM JUROS PRA ESTIMULAR ENDIVIDANDO E INFLAÇÃO.
Oa pobres do seu fanátismo cego por políticos adoram juro alto, desemprego e quebradeira de empresas! O maior endividamento familiar da história mostra a sua ignorância
Vá estudar um pouco de Economia antes de falar besteira.
Onde o rico cada vez fica mais rico. E o pobre cada vez fica mais pobre. E o motivo todo mundo já conhece. Bom xibom, xibom, bombom...
verdade linda
As meninas
Divertido é essa narrativa ter no rodapé um anuncio dizendo. Invista no BTG.
Klaus Schwab, A 4a Revolução Industrial, idealizador Fórum Davos, cita que os direitos sociais adquiridos pela classe média,saúde, trabalho moradia, Previdência Social, foi considerado bens de consumo pelo capitalismo.
Aqui o PT ama os pobres, tanto que se esforça para multiplicá- los. Com muito amor!
essa estratégia não é exclusiva do PT, infelizmente
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.