A Associação Nacional de Restaurantes (ANR) cobrou medidas para salvar empresas e empregos, como a reedição de leis que permitam suspender contratos de trabalho e jornadas/salários, após o governo de São Paulo anunciar o endurecimento das restrições de circulação no Estado nesta quinta-feira, 11.
Desta vez, contudo, a entidade não repetiu o tom crítico do comunicado emitido em janeiro contra a decisão do governo paulista de regredir no plano de reabertura das atividades. Na época, considerou que as restrições eram insuportáveis para as empresas do setor, um dos mais atingidos pelo isolamento social.
"A ANR entende que todo o País passa por um momento muito delicado com a expansão da covid-19, seja no número de casos, óbitos e ocupação de UTIs - uma situação que exige novas medidas por parte do Estado, em todas as esferas, sejam elas municipais, estaduais e federais", comentou hoje a associação.
A entidade acrescentou que a maioria das empresas de serviço de alimentação - entre restaurantes, cafeterias, padarias e lanchonetes - está em colapso, apontando uma nova onda de demissões e falências.
Como forma de amortizar o choque da parada forçada das atividades, a associação pede o relançamento do programa que permitiu no ano passado a suspensão de contratos de trabalho e redução de jornadas, com corte temporário também de salários, bem como linhas de crédito a juros baixos. Também são citados na lista de reivindicações o perdão de tributos e a revogação do aumento das alíquotas de ICMS em São Paulo.