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BC fará o que for preciso para ancorar expectativas de inflação, diz Campos Neto

Publicado 12.08.2021, 10:53
Atualizado 12.08.2021, 12:11
© Reuters. BC fará o que for preciso para ancorar expectativas de inflação, diz Campos Neto 
09/01/2020. 
REUTERS/Adriano Machado

Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reafirmou a postura mais dura do BC em relação ao aumento de preços na economia ao pontuar nesta quinta-feira que a autoridade monetária fará o que for preciso para ancorar as expectativas de inflação, já que essa é sua missão fundamental.

"Não existe dúvida em relação a isso: vamos usar todo instrumento que existir na medida que for preciso para que as inflações fiquem ancoradas no médio e longo prazos", disse ele ao participar de evento online promovido pela Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes).

Campos Neto ressaltou que a ancoragem é fundamental em momentos como o atual, de choques sucessivos nos preços e em que a modelagem de inércia da inflação fica mais difícil, com disparidade de previsões.

O presidente do BC reconheceu ainda que houve movimento de dispersão de inflação mais ampla, com revisão das expectativas de inflação no curto prazo começando a contaminar inflações mais longas, mas frisou que o BC passou mensagem mais dura sobre sua atuação.

"A gente entende que quando o Banco Central passou uma mensagem mais dura e mais definitiva em relação a isso (atuação para ancoragem), as inflações implícitas de mais longo prazo começaram a cair", disse ele.

Diante das pressões inflacionárias, o BC aumentou na semana passada a dose de aperto monetário a 1 ponto percentual, levando a Selic a 5,25% ao ano, e também indicou que deve adotar outra elevação de igual magnitude na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em setembro.

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Desde o comunicado, o BC tem reiterado que vê a necessidade de uma Selic acima do patamar neutro --indicado pela própria autoridade em cerca de 6,5%-- para que a inflação seja domada. No mercado, agentes já passaram a ver a Selic fechando o ano em 7,25%, conforme boletim Focus mais recente.

Campos Neto destacou nesta quinta-feira que a inflação implícita de curto prazo não está mais no horizonte de política monetária do BC, em referência ao ano de 2021, para o qual os ajustes feitos na taxa básica já não surtem efeito.

A inflação medida pelo IPCA subiu 0,96% em julho, chegando a 8,99% em 12 meses, indo muito além do teto da meta oficial para este ano --inflação de 3,75%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Enquanto o BC vê alta de inflação de 3,5% no ano que vem, exatamente no centro da meta para 2022, o mercado, segundo o mais recente boletim Focus, já enxerga uma alta de 3,84%.

Campos Neto assumiu surpresas negativas na inflação recentemente, citando fatores como a crise hídrica --com expectativa de mais uma alta da bandeira tarifária-- e a ocorrência de geadas levando a quebra de safras.

Olhando para segmentos, ele indicou a alta de preços em serviços "na ponta" e com alguns indicadores mostrando que o aumento no preço de bens começa a se estabilizar.

"O Banco Central tem reconhecido esse aumento de inflação, tem reconhecido o aumento de inflação na parte de serviços, nós mencionamos isso inclusive antes de o número sair, que essa era uma preocupação, a gente tem acompanhado", disse.

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Em relação à alta nas projeções do mercado para as inflações mais longas, ele pontuou que grande parte do movimento está ligado à percepção de piora da gestão das contas públicas no Brasil.

"Por isso é tão importante passar essa mensagem de credibilidade fiscal para os agentes econômicos", afirmou.

Nos últimos dias, temores sobre dribles à regra do teto de gastos em meio à intenção do governo de gastar mais em 2022 mexeram com os preços do mercado. O Executivo encaminhou nesta semana uma proposta que altera a Constituição para que possa parcelar a conta de precatórios no ano que vem, ganhando assim espaço para realizar outros gastos.

Últimos comentários

inflação galopante!!
ah... agora eu to mais tranquilo..ufa... vou só correr ali estocar mais umas paradas antes da correção de preços da semana q vem.
Se não controlar o dólar abaixo de 4.50 vai continuar sofrendo pressão inflacionária, pode subir esse jurinho aí pq ainda estão negativos. E duro ter estagiário na função de sênior...
2% é o Juros do Jegues!!!!!
Uma dica, senhor estagiário do BC : eleve em 4,75 pontos percentuais pra arrumar as bagunças que fizeram ao colocar os juros em irreais mínimas históricas eleitoreiras.
É o fim mesmo !! Bolsonada não vai conseguir se reeleger então vai deixar o resto do nosso pais mergulhado em dívidas economia quebrada
Ou seja, vão aumentar os juros com os caraio!
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