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CHARGE - Covid-19 em 2021: Déjà vu ou o começo do fim?

Publicado 26.01.2021, 06:14
© Investing.com

Por Geoffrey Smith

Investing.com - Já faz um ano que a China confirmou as primeiras mortes causadas pela Covid-19. Embora o consenso seja de que o pior já passou, está ficando claro que, mesmo com as vacinações em massa, o mundo não irá retornar ao estado pré-pandêmico imediatamente.

Sim, as vacinações estão ocorrendo agora em todo o mundo, em um ritmo cada vez maior. Imunizantes da Pfizer (NYSE:PFE) (SA:PFIZ34) e BioNTech (DE:22UAy) (SA:B1NT34), Moderna (NASDAQ:MRNA) (SA:M1RN34), AstraZeneca (NASDAQ:AZN) (SA:A1ZN34) e dos laboratórios de pesquisa da China e da Rússia foram aprovados em várias partes do globo. Os resultados da fase três do teste do medicamento experimental da Johnson & Johnson (NYSE:JNJ) (SA:JNJB34) podem chegar esta semana, de acordo com alguns relatos.

Mas as implementações estão ocorrendo de maneira dolorosamente lenta em muitos lugares, especialmente na União Europeia, que distribuiu doses para menos de 2% de sua população no momento em que este texto foi escrito. Isso mal se compara aos 10% do Reino Unido e não chega nem perto de Israel, com 40%. Mesmo a rápida implementação do Reino Unido é o produto de uma aposta calculada em estender uma inoculação de duas doses por um período de tempo mais longo do que nos ensaios clínicos. Ninguém sabe se isso reduzirá a eficácia da vacina, embora a AstraZeneca, pelo menos, diga que não.

A vacinação lenta, em um momento em que novas e mais virulentas cepas do vírus estão chegando ao continente, já está fazendo com que os governos apertem seus regimes de lockdown e economistas revisem para baixo as previsões de crescimento para este ano. A França deve anunciar o terceiro lockdown nacional esta semana, o governo confirmou na segunda-feira. A confiança empresarial na Alemanha, a maior economia do continente, caiu para uma baixa de oito meses em janeiro, de acordo com a instituição de pesquisa Ifo.

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A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, sugeriu fortemente uma recessão de duplo mergulho para a Zona do Euro durante coletiva de imprensa, dizendo que: “A produção deve ter contraído no quarto trimestre de 2020 e a intensificação da pandemia apresenta alguns riscos negativos para as perspectivas econômicas de curto prazo.”

No Japão, entretanto, o governo foi forçado a negar relatos que sugerem que já desistiu das esperanças de organizar os já adiados Jogos Olímpicos em Tóquio, que ainda está em estado de emergência devido à pandemia.

Até a vacinação não é uma panaceia, ao que parece. Embora sem dúvida fortaleça as defesas imunológicas, só o tempo dirá por quanto tempo garante imunidade e até que ponto suprime a capacidade das pessoas de transmitir a doença. E a corrida da vacina ainda está gerando uma cota de decepções: o Institut Pasteur da França e a empresa farmacêutica norte-americana Merck (NYSE:MRK) (SA:MRCK34) abandonaram os principais esforços para desenvolver medicamentos na segunda-feira, depois que os experimentos não foram bem-sucedidos.

Tudo isso azeda o otimismo palpável dos últimos dias de 2020, quando a perspectiva de mais um ano de estímulos governamentais e política monetária frouxa gerou esperanças de uma recuperação econômica global rápida e mais ou menos sincronizada.

De particular preocupação nos últimos dias foram os surtos locais em regiões da China, que levaram dezenas de milhões de cidadãos a serem isolados pela primeira vez em meses, um revés para uma das recuperações mais completas do choque pandêmico inicial.

Avisos oficiais, emitidos na semana passada, contra viajar para casa no Ano Novo Lunar foram uma das principais causas da onda de vendas nos preços do petróleo (embora o mercado tenha se confortado com a disciplina mostrada pelos principais produtores no Golfo Pérsico e na antiga União Soviética).

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Ainda assim, há melhoras perspectivas no horizonte. As taxas de infecção e internações hospitalares devido à Covid-19 caíram drasticamente nos EUA nos últimos dias, permitindo que a Califórnia suspendesse o mandado de permanência em casa. Restaurantes de Baltimore a Chicago estão reabrindo para jantares fechados, embora com apenas 25% da capacidade. A Moderna disse na segunda-feira que a vacina é de fato eficaz contra as duas novas cepas - identificadas no Reino Unido e na África do Sul - que mais preocupam os cientistas (a empresa disse que ainda vai trabalhar em uma nova injeção de reforço para a variante sul-africana).

A nova administração dos EUA agiu rapidamente em dissipar a conversa de uma vitória rápida: quarentenas e proibições de viagens devem ser reforçadas para pessoas que entram nos EUA. A angústia de empresas e famílias em todos os lugares continuará a gerar pressão para reabrir as economias e, como comenta o economista-chefe da Pantheon Economics, Ian Shepherds: “Cada passo para a reabertura antes que Covid acabe atrasará o surgimento da imunidade do rebanho e, portanto, custará vidas que poderiam ter sido salvas.”

Claro, governos fazem essas escolhas todos os dias, em questões completamente alheias à Covid. Assim que a recente disparada de casos atingir o pico e a pressão sobre a capacidade do hospital diminuir, o início do fim deve ficar à vista. Mas a pressão incessante para reabrir a economia torna ainda mais provável que o progresso para sair da pandemia seja irregular e repleto de riscos.

Últimos comentários

Mas as mortes de covid na China pararam pq? a China tem menos mortes em 6meses do que Portugal em 6dias kkkkkkkk
A China é imune! É brincadeira, isso é uma grande palhaçada alimentada pela propaganda da mídia. Estamos ferrados, ou melhor, a civilização ocidental como conhecemos está no fim
 Se tivesse como anexar uma foto aqui, faria... pois seria exatamente a foto do Pessoal da Anvisa de mascara, junto com os chineses lá na china, SEM MASCARAS... obs. somente com lenços na mesa... precisa falar mais alguma coisa?
O Brasil vai passar o mundo todo com a vacinação porque já tem um sistema pronto, mas a imprensa vai falar q não porque qto pior melhor
E ainda dizem que o Brasil é o que menos vacinou.
No Brasil não há oposição. O que há são inimigos do País, torcendo para que tudo de errado e vibrando de alegria quando algo ruim acontece. O político brasileiro talvez seja o mais repugnante do mundo e o povo talvez seja o mais manipulável do mundo.
Tirando o "talvez" a frase fica perfeita
Tirando o "talvez" a frase fica perfeita
Virus que leva milhoes de vidas Tempetaturas acima de todos os tempos Jovens com menores atvidades sexuais de todos os tempos Pessoas com demencia mental conseguindo seguidores a ponto de uma delas se eleger presidente do Brasil.Sinais que o fim é eminente.
Chama de corrupto! Que pena que seu PT não está no poder. Esse sim era bom vendia cargos, favorzinhos.. agora acabou a mamata.. a câmara e o senado é contra todas as propostas que fariam o Brasil crescer.. vc é hipócrita
Texto mediano, mas obg.
tudo que escrevo sou bloqueado, inveja do gadao.
Quem tomou a mamadeira de leite condensado do governo não precisa de vacina
Absurdo imunizar somente metade das pessoas e guardar a 2° dose para aplicar. Será que estou vendo chifre em cavalo??
Se acha um absurdo o que é lógico, então está vendo sim.
Vai na ideia de lockdown que ai ferra com a Europa de vez!
cuidado... lado esquerdo tá inxado, doido pra derrubar o direito e voltar a mamar.
Ignorante
o Lockdown nada mais serve para tirar empregos e destruir a economia. Aqui no Brasil alguns governadores, como o Dória em SP, está se aproveitando para implantar uma verdadeira ditadura chinesa na capital. Se o lockdown desse certo, não precisaria fazer outro lockdown, e se o lockdown deu errado, para que fazer outro lockdown?
toca o berrante que vacina esses gado mais rápido, aliás a grande imprensa toca o berrante desde 03/2020 pros gados clamarem pra ser vacinados.
kkkkk boa
 Muuuuuuuuu
pare de usar gado, gado é um animal criado por Deus. o outro nem o D_ _ _ _ quer. vai bostão do bozonazzzi
Nenhum país tem como o Brasil, o SUS com um plano de vacinação em massa
Se o SUS fosse usado e não sucateado, né... Triste ver que o país tem tudo e não se faz nada
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