Garanta 40% de desconto
⚠ Alerta de Balanço! Quais ações estão prontas para disparar?
Veja as ações no nosso radar ProPicks. Essas estratégias subiram 19,7% desde o início do ano.
Não perca a lista completa

CNSeg: arrecadação de Seguradoras vai crescer 12,9% em 2022 e deve avançar 10% em 2023

Publicado 08.12.2022, 13:17
Atualizado 08.12.2022, 17:13
© Reuters.  CNSeg: arrecadação de Seguradoras vai crescer 12,9% em 2022 e deve avançar 10% em 2023

O setor de seguros vai experimentar aumento de arrecadação de 12,9% em 2022 ante 2021 e deve avançar 10% em 2023, projeta a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg).

Sem o segmento de Saúde Suplementar, o crescimento projetado na arrecadação em 2022 sobe para 17,1%. Para as projeções sobre o fechamento de 2022, foi considerada uma alta do PIB de 2,6%.

Em 2021, essa fatia do setor sem os planos de saúde arrecadou R$ 306,4 bilhões e, se confirmada a projeção (+17,1%), esse montante deve subir a R$ 358,8 bilhões nos 12 meses de 2022. Até outubro, o setor arrecadou R$ 294,6 bilhões sem considerar planos de saúde.

Segundo o presidente da CNSeg, Dyogo Oliveira, a previsão de aumento das receitas de 10% em 2023 leva em conta uma projeção de expansão do PIB de 2,2%, amparada no aumento da renda das famílias, amparada entre outros fatores na manutenção e aumento dos programas de transferência de renda.

"A aprovação da PEC da Transição e medidas fiscais previstas permitirão uma ampliação da renda disponível das famílias e o aumento do investimento público, levando aumento da atividade econômica em 2023. Estamos otimistas para o próximo ano", disse Oliveira, que foi ministro do Planejamento no governo Michel Temer.

Ao desagregar o crescimento de 12,9% a ser verificado em 2022, a CNSeg aponta como maior destaque o segmento de Danos Responsabilidades, cujas receitas devem subir 25,2%. A projeção para Capitalização é uma alta de 18,2% e, para Cobertura de Pessoas, que vende seguros de Vida e Planos de Previdência, de 13,1%. As receitas dos planos de saúde devem subir 7,7% no ano.

Em 2022, o mercado brasileiro de seguros vai alcançar uma participação equivalente de 6,4% do PIB, igual ao verificado em 2022. Para 2023, a CNseg projeta que o setor alcance 6,6% do PIB.

Para Oliveira, com a estabilização da economia ainda na esteira do fim da pandemia de covid-19, o negócio de seguros vai voltar a ganhar participação no PIB, o que definiu como uma "tendência de longo prazo do setor". "Em países desenvolvidos, a indústria de seguros tem participação superior a 10% do PIB, o normal é algo entre 11% e 12% (do PIB)", disse Oliveira.

Desempenho até outubro

Excetuando o segmento de Saúde Suplementar, a arrecadação do setor de seguros até outubro de 2022 foi de R$ 294,6 bilhões, uma variação de 17,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior, informou a CNSeg.

O segmento Família VGBL foi responsável por 33,4% da evolução nos dez primeiros meses do ano. Automóvel representou 23,5% e Rural, 7,7%. Capitalização impulsionou a alta de 7,5% e Vida, 7,0%, informou Oliveira.

O fechamento de 2022 será conhecido até o fim do primeiro quadrimestre de 2023, a partir da divulgação da base de dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Entre janeiro e outubro desse ano, o pagamento de indenizações, benefícios, resgates e sorteios somou R$ 182,9 bilhões, 18% a mais que no mesmo período de 2021, sem considerar o segmento de Saúde Suplementar. Em todo 2021, esses pagamentos somaram R$ 189,3 bilhões.

No período, os produtos que mais pagaram foram Família VGBL (48,9%), Automóvel (13,9%), Capitalização (9,9%), Rural (5,5%), Família PGBL (5,1%) e Vida (3,7%).

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.