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Após superar R$5,30, dólar perde força e fica quase estável à espera de Copom

Publicado 03.08.2022, 16:40
Atualizado 03.08.2022, 17:55
© Reuters.

© Reuters.

Por José de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar alternou quedas e altas, mas acabou ficando no zero a zero ante o real nesta quarta-feira, antes da decisão de juros pelo Banco Central e ao fim de um dia sem muita direção comum nas praças financeiras globais.

O dólar à vista teve variação positiva de 0,02%, a 5,2781 reais na venda. Ao longo da jornada, oscilou entre 5,3171 reais (+0,76%) e 5,244 reais (-0,63%) nesta sessão.

As máximas do dia foram alcançadas conforme o dólar lá fora estendeu os ganhos, puxado por fortes dados econômicos dos EUA e reiterados discursos de autoridades do Fed determinadas a vencer a inflação.

A aceleração do rali em Wall Street (NPT) na parte da tarde, porém, reduziu o apelo da divisa norte-americana, e o dólar aqui e no exterior chegou ao fim da tarde afastado dos picos da sessão.

O humor dos agentes financeiros segue bastante instável e ao sabor de indicadores de atividade, emprego e preços (sobretudo nos Estados Unidos), que orientam as decisões dos bancos centrais. No Brasil, o Copom anunciará provável nova alta de 0,50 ponto percentual da Selic após o fechamento dos mercados nesta quarta-feira --e há quem acredite que o ciclo pode ser estendido.

No mercado de opções digitais da B3 (BVMF:B3SA3), investidores se mostram divididos entre manutenção da taxa Selic em setembro e alta de 0,25 ponto e atribuíram apenas cerca de 14% de probabilidade de elevação de 0,50 ponto.

"Um banco central 'hawkish' (duro com a inflação) provavelmente oferecerá suporte ao real no curto prazo", disse em nota Bertrand Delgado, estrategista do Société Générale (EPA:SOGN), que espera elevação de 50 pontos-base na Selic, para 13,75% ao ano.

Ainda assim, o caminho para o real deverá ser "pedregoso".

"Vemos o real num intervalo estreito com viés de enfraquecimento. A moeda continua exposta a condições financeiras globais mais adversas, dólar forte, crescimento externo e local desacelerando acentuadamente e ajuste fiscal pós-eleitoral sendo adiado", completou Delgado, citando ainda a deterioração dos termos de troca.

O Société Générale projeta que o dólar fechará este ano em 5,86 reais e finalizará o primeiro trimestre de 2023 em 5,97 reais.

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