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Estrangeiros mais avessos ao Brasil podem gerar oportunidade de compra na B3

Publicado 26.05.2020, 18:07
© Reuters.
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Investing.com - O cenário de 2020 não está muito positivo para o Brasil. Em meio a crises simultâneas de saúde, econômica e política, R$ 77 bilhões de investidores estrangeiros saíram da B3 no ano, segundo relatório da XP publicado na segunda-feira (25), que traz as perspectivas para a economia brasileira de uma série de investidores de fora do país. 

As previsões dos estrangeiros para o Brasil não são boas, mas, para a corretora, isso pode significar oportunidades para os brasileiros.

Para a XP, como as expectativas dos investidores é bem baixa para o Brasil, qualquer mudança nos fundamentos domésticos ou globais podem levar a uma forte recuperação de preços. Um sinal disso foi visto nos últimos dias com o Ibovespa tocando a máxima desde o começo da pandemia, ao superar os 85 mil pontos no fechamento de ontem e hoje.

Na visão de Fernando Ferreira, estrategista chefe e head do Research da XP, o mercado pode já ter precificado boa parte dos impactos da crise. Desde março, a expectativa de lucro por ação do Ibovespa já foi cortado em 47% neste ano e 15% para 2010.

O fato de as commodities iniciarem uma recuperação também é positivo para o Brasil, visto que 25% do índice Ibovespa é composto por ações do setor. O potencial retorno da inflação também tende a fortalecer as matérias primas. Outro fenômeno particular do Brasil e que pode ser uma oportunidade nesse momento é que o país, apesar do índice fraco, conta com ações específicas extremamente fortes, como Magazine Luiza (SA:MGLU3), Localiza (SA:RENT3), PagSeguro (NYSE:PAGS), Stone, Raia Drogasil (SA:RADL3) e Hapvida (SA:HAPV3).

Riscos

Para os investidores estrangeiros, o sentimento negativo mencionadas pelos investidores consultados são provocados pela crise política aumentar; os impactos do coronavírus, visto que o Brasil pode passar a ser o epicentro da doença no momento; e o câmbio, pois o real perdeu 30% em relação ao dólar em 2020.

Na política, a preocupação vem da crise entre o presidente Bolsonaro e os governadores dos estados, especialmente, João Dória, de São Paulo, e o Wilson Witzel, do Rio de Janeiro. O presidente também mantém um antagonismo com lideranças do Congresso, apesar de sinalizar ter apoio do Centrão. Recentemente, a saída do ministro Moro e dos ministros da Saúde, Mandetta e Teich, pesam negativamente sobre sua avaliação.

A publicação do vídeo com a reunião ministerial do fim de abril sem novidades deu ânimo ao mercado, que embalou a forte alta vista ontem.

O impacto do coronavírus segue sem estar completamente mensurado e novos estudos mostram que a doença poderá pressionar ainda mais a economia do país e elevar o déficit fiscal. Do câmbio, o real segue como a moeda que mais se desvalorizou em 2020.

 

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