Dívida pública bruta do Brasil sobe a 78,6% do PIB em outubro, mostra BC
Investing.com – Uma falha técnica na plataforma da CME Group interrompe as negociações de futuros em várias classes de ativos nesta sexta-feira, em um dia de liquidez reduzida nos Estados Unidos após o feriado de Ação de Graças.
O dólar tenta se firmar, mas segue a caminho de sua pior semana em quatro meses, enquanto investidores reforçam apostas em um corte de juros pelo Federal Reserve em dezembro.
No Brasil, os investidores avaliarão os números dos principais indicadores fiscais do país, para ter uma visão mais ampla sobre o cenário de consolidação das contas federais.
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1. Falha na CME paralisa negociações globais de futuros
A negociação de futuros e opções de commodities na plataforma do CME Group foi interrompida nesta sexta-feira devido a um problema técnico nos centros de dados da empresa, segundo comunicado divulgado nas redes sociais.
“Devido a um problema de refrigeração nos centros de dados da CyrusOne, nossos mercados estão temporariamente fora do ar”, informou o CME. A operadora afirmou estar trabalhando para restaurar o sistema.
A CyrusOne, sediada em Dallas, administra mais de 55 centros de dados em três continentes e presta serviços a grandes bolsas e instituições financeiras.
Entre os contratos afetados estão futuros de commodities, produtos agrícolas e índices acionários como o S&P 500 e o Nasdaq 100.
A interrupção ampliou a falta de liquidez global, já reduzida após o feriado nos Estados Unidos. Os futuros são instrumentos essenciais para hedge e especulação em múltiplos mercados, usados tanto por instituições quanto por investidores individuais.
2. Mercados asiáticos encerram novembro com volatilidade contida
As bolsas asiáticas fecharam o mês em tom de cautela, pressionadas por temores renovados sobre o setor imobiliário chinês. Ainda assim, o movimento foi contido por expectativas de novos estímulos econômicos em Pequim e por apostas em um corte de juros nos Estados Unidos.
No Japão, os índices oscilaram entre estabilidade e leve queda, após dados econômicos acima do esperado aumentarem as chances de que o Banco do Japão inicie em breve um ciclo de alta de juros.
A atividade reduzida em Wall Street também limitou o volume de negócios na região. No acumulado do mês, a maioria dos mercados asiáticos registrou perdas, influenciada pela correção em ações de tecnologia e pela incerteza quanto à sustentabilidade dos investimentos em inteligência artificial.
Na Europa, os principais índices operavam próximos à estabilidade, encerrando novembro com o quinto mês seguido de ganhos.
3. Dólar tenta se firmar após forte queda semanal
O dólar norte-americano recupera parte das perdas nesta sexta-feira, mas segue rumo à maior desvalorização semanal desde julho, com os mercados ajustando apostas para um novo corte de juros pelo Federal Reserve em dezembro.
No momento da redação, o índice do dólar americano subia 0,1%, a 99,70 pontos.
As chances de uma redução de 25 pontos-base na reunião de 9 e 10 de dezembro subiram para cerca de 85%, ante 40% no início do mês, movimento que enfraqueceu a moeda e reduziu os rendimentos dos Treasuries.
O sentimento foi alimentado por dados econômicos mais brandos e declarações de dirigentes do Fed favoráveis a uma política monetária menos restritiva, embora parte do comitê defenda prudência devido à escassez de novos indicadores.
Além disso, a possível nomeação de Kevin Hassett, conselheiro econômico da Casa Branca, para a presidência do Fed, reacendeu apostas em um ciclo de cortes mais agressivo, fator que tende a exercer pressão adicional sobre o dólar.
4. Bitcoin mantém-se acima de US$ 91 mil
O Bitcoin recua levemente, mas segue negociado acima de US$ 91.000, sustentado pelas apostas em juros mais baixos nos Estados Unidos e pelo otimismo com o ambiente global de liquidez.
No momento da redação, a criptomoeda caía 0,4%, a US$ 91.129. Após tocar brevemente US$ 80.000 na semana passada, o menor patamar desde abril, o ativo digital acumulava alta próxima de 8% na semana, encerrando uma sequência de quatro semanas de queda.
5. Indicadores fiscais no Brasil
A agenda econômica brasileira traz como destaque a divulgação dos principais indicadores fiscais de outubro, que ajudarão a medir a trajetória das contas públicas e o nível de endividamento do país. O Banco Central e o Tesouro Nacional apresentarão os dados de dívida líquida e dívida bruta em relação ao PIB, além do balanço orçamentário e do resultado primário do mês.
No âmbito corporativo, a Petrobras divulgou seu Plano Estratégico para 2026–2030, prevendo US$ 109 bilhões em investimentos, valor 1,8% menor que o plano anterior, em razão do cenário de preços mais baixos do petróleo. Já a Vale aprovou a distribuição de proventos de R$ 3,58 por ação, totalizando cerca de R$ 15,3 bilhões entre janeiro e março de 2026. Além disso, o O Itaú Unibanco anunciou pagamento de R$ 23,4 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio, além do cancelamento de R$ 3 bilhões em ações em tesouraria.
