Brasil tem desemprego de 5,4% no tri até outubro, diz IBGE
Investing.com – O dólar opera em alta contra as principais divisas nesta sexta-feira, após uma semana marcada por forte desvalorização, diante do aumento das apostas em um novo corte de juros pelo Federal Reserve em dezembro. Apesar do movimento de correção, a moeda caminha para encerrar a semana com sua maior perda desde julho.
O índice do dólar, que mede o desempenho da divisa frente a uma cesta de pares globais, avançava 0,25%, para 99,75 pontos, às 8 h de Brasília, refletindo ajustes técnicos após as quedas recentes.
As expectativas para um corte de 0,25 ponto percentual na reunião de 9 e 10 de dezembro subiram para 87%, contra 40% há uma semana. O reposicionamento dos investidores pressionou o dólar e reduziu os rendimentos dos Treasuries.
Oportunidade de Maior Desconto do Ano!
Chegou a Black Friday do InvestingPro! Ganhe até 60% de desconto na sua primeira assinatura e acesse agora mesmo ferramentas de análise poderosas para apoiar suas decisões de investimento.
Esta oferta especial é válida por tempo limitado. Torne seus investimentos lendários! Invista de forma inteligente e otimizada por IA com o InvestingPro!
Aproveite 60% de desconto!
Os preços listados em nossos artigos são válidos na data de sua publicação.
O movimento foi impulsionado por indicadores econômicos mais fracos e por declarações de dirigentes do Fed com tom dovish, enquanto outras autoridades defenderam cautela diante da escassez de novos dados macroeconômicos.
A possível nomeação de Kevin Hassett, atual conselheiro econômico da Casa Branca, para a presidência do Fed também entrou no radar. O economista é conhecido por defender políticas de afrouxamento monetário mais agressivas, o que tende a exercer pressão adicional sobre o dólar.
Em relatório, analistas do ING, entre eles Francesco Pesole, avaliaram que a volatilidade cambial deve permanecer contida devido ao baixo volume de negociações nos EUA após o feriado de Ação de Graças, com os mercados operando em sessão reduzida nesta sexta.
Ainda assim, o banco alertou que o dólar segue vulnerável a uma convergência para baixo, aproximando-se das taxas de swap de curto prazo. O modelo de câmbio do ING continua apontando alguma sobrevalorização da moeda americana frente à maioria das divisas do G10.
No Japão, as leituras de inflação de Tóquio permaneceram acima da meta de 2% do Banco do Japão, reforçando as apostas de que a autoridade monetária possa voltar a elevar juros. Além disso, produção industrial e vendas no varejo superaram as projeções, sustentando o iene. A moeda japonesa operava estável frente ao dólar.
Entre outras pares principais, o euro recuava 0,2%, a US$ 1,1567, enquanto a libra esterlina cedia 0,2%, a US$ 1,3207.
