PF vê articulação de Bolsonaro com advogado de empresa de Trump para interferir em processo no STF
Irritado com as críticas da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) aos estudos da equipe econômica sobre a criação de um novo imposto sobre pagamentos - nos moldes da extinta CPMF -, o ministro da Economia, Paulo Guedes, atacou duramente a entidade. Ele reclamou especificamente do apoio da entidade a um estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) da Organização das Nações Unidas (ONU) que foi oferecido ao ministro do Desenvolvimento, Rogério Marinho.
"A Febraban é o cartório institucionalizado dos bancos, é paga para isso. Ela financia até programa de estudo de ministro gastador, para enfraquecer ministro que quer acabar com privilégios. A Febraban faz lobby para enfraquecer ministro que está segurando a barra. É uma casa de lobby, e isso é justo, mas tem que estar escrito na testa: lobby bancário. A Febraban financia estudos que não têm nada a ver com operações bancárias, financia ministro gastador pra ver se fura teto e derruba o outro lado", afirmou Guedes, em audiência pública na Comissão Mista do Congresso Nacional para o acompanhamento de medidas contra a covid-19.
O ministro disse ainda que medidas do Banco Central, como o PIX e o open banking, irão acabar com o que ele chamou de "cartel bancário". "Vamos escapar de cartel bancário de 200 milhões de trouxas nas mãos de quatro bancos. E também em outros setores. Não é quebrar ninguém, queremos que crescimento futuro seja melhor distribuído", completou.