ABIDJAN (Reuters) - A França matou 33 militantes no Mali no sábado, usando helicópteros de ataque, tropas terrestres e um avião perto da fronteira com a Mauritânia, onde opera um grupo ligado à Al Qaeda, informou o Exército francês.
O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou a operação em um discurso à comunidade francesa na cidade de Abidjan, na Costa do Marfim, descrevendo-a como um grande sucesso.
"Hoje de manhã, fomos capazes de neutralizar 33 terroristas, levar um prisioneiro e libertar dois policiais do Mali que foram mantidos reféns", disse Macron durante o discurso.
Não era a mesma área do Mali onde 13 soldados franceses morreram no mês passado em um acidente de helicóptero.
Essa foi a maior perda de tropas francesas em um único dia desde um ataque em Beirute, 36 anos atrás, e levantou questões sobre o custo humano para a França de sua campanha de seis anos contra insurgentes islâmicos na África Ocidental.
A França, a antiga potência colonial no Mali e na Costa do Marfim, é o único país ocidental com uma presença militar significativa no Mali e no Sahel, uma região árida da África Ocidental abaixo do deserto do Saara.
As autoridades francesas expressaram frustração por algumas nações da região não terem feito mais para conter as críticas a suas intervenções. Paris também está irritada por alguns países não terem implementado completamente acordos para trazer mais estabilidade a áreas do Sahel com pouca lei e ordem.