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Investing.com - A proposta de emissão de títulos conjuntos na Europa deve ser debatida nos próximos dias como uma estratégia para fortalecer o financiamento da defesa do bloco, especialmente diante das implicações de um possível acordo de paz na Ucrânia, segundo o ministro francês de Assuntos Europeus.
Em entrevista à Bloomberg TV, antes da reunião de líderes europeus em Paris para discutir os desdobramentos da guerra, Benjamin Haddad afirmou que este é o momento adequado para intensificar o financiamento da segurança da União Europeia.
Haddad classificou o desfecho do conflito na Ucrânia como uma questão de importância existencial para a Europa e sua segurança mais ampla.
O presidente francês, Emmanuel Macron, já manifestou apoio a uma iniciativa para a emissão de títulos de defesa europeus, com o objetivo de ampliar o suporte financeiro destinado à Ucrânia.
Na segunda-feira, os rendimentos dos títulos europeus subiram à medida que os investidores avaliavam o impacto de um possível aumento nos gastos com defesa. Em geral, os rendimentos dos títulos se movem de forma inversa aos seus preços.
As declarações do ministro francês acontecem em um momento em que representantes dos EUA e da Rússia devem se reunir nesta semana, na Arábia Saudita, para discutir possíveis negociações sobre a guerra na Ucrânia.
As conversas devem ocorrer em Riad, na terça-feira, conforme reportado por um jornal russo. Entre os representantes do governo de Donald Trump, estarão o secretário de Estado Marco Rubio, o assessor de segurança nacional Mike Waltz e o enviado especial da Casa Branca para o Oriente Médio, Steve Witkoff, segundo a agência Reuters. Ainda não está claro quem representará a Rússia no encontro.
Relatos da imprensa indicam que essas negociações presenciais, as primeiras desse nível entre autoridades dos EUA e da Rússia em anos, podem abrir caminho para uma possível reunião direta entre Trump e o presidente russo Vladimir Putin.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelenskiy, afirmou que Kiev não foi convidada para os encontros na Arábia Saudita, enquanto aliados europeus da Ucrânia expressaram preocupações sobre a possibilidade de ficarem de fora das negociações.
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