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GreenYellow investirá R$400 mi em 2024 no Brasil, aposta em energia para mineração

Publicado 02.04.2024, 16:23
Atualizado 02.04.2024, 16:26
© Reuters. Painéis de energia solar
16/09/2013
REUTERS/Carlos Barria

Por Letícia Fucuchima

SÃO PAULO (Reuters) - A GreenYellow vai investir 400 milhões de reais neste ano em projetos de geração renovável e soluções de energia no Brasil e está diversificando sua atuação no país com um braço dedicado a demandas energéticas do setor de mineração, anunciou a companhia francesa nesta terça-feira.

Especializada em geração solar e eficiência energética, a empresa do fundo de private equity Ardian prevê avançar no desenvolvimento de sua carteira de geração distribuída solar, que chegou a 144,8 megawatts-pico (MWp) em usinas operacionais em 2023. A expectativa é conectar 65 MWp neste ano e mais 60 MWp em 2025, chegando a 270 MWp entregues ao final do próximo ano.

Outro foco está nos projetos de eficiência energética para consumidores comerciais e industriais, em segmentos como varejo alimentar. Nessa linha de negócios, a GreenYellow prevê assinar no ano projetos com 25 GWh de energia economizada a clientes, com crescimento frente aos 17 GWh de 2023.

Para ajudar a financiar os projetos já contratados em seu plano de investimentos, a GreenYellow vai colocar à venda parte de seu portfólio de usinas solares operacionais. O formato da operação e seu tamanho ainda estão sendo definidos, disse o presidente da empresa no Brasil, Marcelo Xavier.

"A gente quer finalizar esse processo até outubro, tem alguns interessados. A gente tem uma expectativa de até junho receber algumas ofertas não vinculantes e começar com 'due diligence' em agosto".

Segundo o executivo, a companhia chegou a testar o mercado no passado com uma venda de 49% de suas usinas, mas o processo não avançou conforme esperado.

"A gente começou com 49%, não teve muita aderência, o mercado queria 100%. Quando nós voltamos com 100%, os valores de mercado não estavam de acordo com o que nós esperávamos. A gente decidiu esperar um pouquinho, este ano a gente já tem uma indicação de que a valoração desse portfólio já melhorou".

Atuando no mercado brasileiro desde 2014, a multinacional que nasceu como um braço de energia do grupo Casino possui mais de 1 mil projetos de eficiência energética implementados e mais de 80 usinas de geração solar no Brasil. Entre seus clientes, estão as varejistas Magazine Luiza (BVMF:MGLU3) e Pão de Açúcar (BVMF:PCAR3) e as telecoms Oi (BVMF:OIBR3) e Claro.

A companhia também espera avançar com seu primeiro empreendimento de geração fotovoltaica centralizada, de grande escala, na modalidade de autoprodução de energia. Com previsão de entrega em 2026, a usina terá 150 MWp de potência e será construída em Goiás.

"É um projeto que a gente vem tratando com bastante cuidado, bastante carinho. Está em fase de desenvolvimento e assinatura de PPA (contrato de energia). E assim que a gente tiver esses PPAs é assinados a gente faz o 'close' da usina para poder iniciar a construção."

ENERGIA PARA MINERAÇÃO

Em paralelo, a GreenYellow vem investindo para diversificar os negócios, em segmentos como mobilidade elétrica e armazenamento de energia, e está apostando agora na mineração, com uma joint venture específica para atender demandas do setor que é um importante consumidor de eletricidade.

Batizada de Green2Mine, a empresa foi criada junto da consultoria Re-Energi e trabalhará em projetos específicos para a cadeia de mineração, com foco em eficiência energética ou mesmo fornecimento de energia renovável às operações dessas empresas, com construção de usinas dedicadas.

© Reuters. Painéis de energia solar
16/09/2013
REUTERS/Carlos Barria

"A gente viu que as nossas soluções, elas não se enquadram em players muito grandes, mas sim para players médios. A gente tem dois ou três projetos em andamento acelerado, com mineradoras mesmo".

"Não tocamos ainda em outras partes da cadeia, como fertilizantes e cimento, mas está no nosso radar. São projetos de autoprodução e de eficiência energética, como retrofit de equipamentos", explicou Xavier.

 

(Por Letícia Fucuchima)

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