Investing.com – Com um mercado de trabalho resiliente, o crescimento da economia brasileira pode ter sido maior do que o esperado, segundo José Roberto Mendonça de Barros, economista e sócio da MB Associados. Em artigo deste final de semana no jornal Estado de S. Paulo, o economista afirma que entre outros fatores que podem ter impulsionado mais a atividade, estão o pagamento de precatórios, melhora da produtividade da mão-de-obra no início do ano, elevação do número de beneficiários de transferências, o programa Desenrola, com atuação na renegociação de R$33 bilhões em dívidas, investimentos em infraestrutura e balança comercial com saldo positivo. O especialista é ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda e ex-secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior da Presidência da República.
Em repercussão, Luiz Carlos Mendonça de Barros, que já foi diretor do Banco Central, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ministro das Comunicações, afirmou que com o pagamento do Tesouro de cerca de R$ 90 bilhões de precatórios, “dependendo do multiplicador de gastos, pode-se esperar uma alta de até 0,5% do PIB”.
Ainda, criticou o “paradigma atual da Faria Lima que pensa no imaginário das expectativas racionais da elite e deixa o agente econômico real de lado”.
Economistas consultados pelo Banco Central esperavam, no último relatório Boletim Focus com destaque para 2023, em 5 de janeiro, que a atividade econômica brasileira tenha registrado expansão de 2,92% no ano passado. Já o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) estima que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil será de 3,2% em 2023, enquanto o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) projeta 3,3%. Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, por sua vez, espera alta de 3%.
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