Para Casa Branca, menor dívida fiscal e cortes de impostos devem mitigar efeitos de tarifas

Publicado 07.04.2025, 12:18
Para Casa Branca, menor dívida fiscal e cortes de impostos devem mitigar efeitos de tarifas

O conselheiro sênior para o Comércio da Casa Branca, Peter Navarro, defendeu que a redução da dívida fiscal dos EUA e os cortes de impostos planejados pelo governo do presidente norte-americano, Donald Trump, devem mitigar eventuais efeitos negativos de tarifas. Na visão dele, o equilíbrio deverá ser o suficiente para evitar uma recessão nos Estados Unidos e na economia global.

"O que quero dizer aos investidores é para não entrarem em pânico", afirmou Navarro, em entrevista à CNBC nesta quinta-feira, acrescentando que os mercados financeiros devem encontrar o seu "piso" rapidamente. "Vamos ter recuperação do S&P 500."

O conselheiro da Casa Branca apontou que as tarifas devem financiar os maiores cortes de impostos da história dos EUA, previstos para entrar em vigor daqui a alguns meses, e ajudar a resolver a "emergência nacional" provocada pelo alto nível de déficit das contas públicas americanas.

"Conversas sobre recessão global são bobas. Vivemos apenas uma reestruturação da economia global, em que China e outros países terão que se adaptar", disse ele.

Zerar tarifas contra produtos dos EUA não será suficiente retirada de tarifas recíprocas

O conselheiro sênior para o Comércio da Casa Branca afirmou também que zerar tarifas contra produtos dos EUA, como anunciado pelo Vietnã, não será o suficiente para que o governo Trump retire as tarifas recíprocas. "O Vietnã dizer que vai zerar as tarifas não significa nada para nós", disse.

Navarro afirmou que países que desejam negociar a redução das tarifas recíprocas precisam eliminar barreiras comerciais não-tarifárias.

No caso do Vietnã, o conselheiro citou como preocupação o grande fluxo de bens e alimentos vindos da China.

Já a União Europeia (UE), por exemplo, teria que interromper vetos e diminuir tarifas sobre produtos norte-americanos.

"Queremos justiça. E Trump está sempre disposto a ouvir ofertas de outros países", garantiu Navarro.

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