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Taxas futuras caem após Copom reforçar apostas de corte da Selic em agosto

Publicado 27.06.2023, 16:54
© Reuters.

Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - As taxas dos contratos futuros de juros de curto prazo fecharam em baixa nesta terça-feira, após a divulgação da ata do Copom e do IPCA-15 de junho, com investidores reforçando as apostas de que o Banco Central começará a cortar a Selic em agosto, e não em setembro.

No início do dia, o foco esteve concentrado na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que na semana passada manteve a taxa básica Selic em 13,75% ao ano. O documento foi considerado mais ameno – ou dovish, no jargão do mercado – que o comunicado da última semana.

Em um dos trechos mais significativos da ata, o colegiado registrou que “a avaliação predominante foi de que a continuação do processo desinflacionário em curso, com consequente impacto sobre as expectativas, pode permitir acumular a confiança necessária para iniciar um processo parcimonioso de inflexão na próxima reunião”.

No mercado, a avaliação foi de que o BC abriu a porta para o início do processo de cortes da Selic.

“Consideramos que a ata do Copom apresentou um tom mais dovish do que o comunicado, sinalizando fortemente a possibilidade de iniciar o ciclo de flexibilização monetária em agosto, com um corte de 25 bps, em linha com o nosso call”, comentou o estrategista-chefe da Warren Rena, Sérgio Goldenstein, em relatório enviado a clientes.

A leitura de que a ata foi dovish trouxe um viés de baixa para as taxas futuras, reforçado pelo resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15).

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Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 de junho subiu 0,04%, taxa mais baixa em nove meses, contra alta de 0,51% em maio. Em 12 meses até junho, o avanço acumulado é de 3,40%, resultado mais baixo desde setembro de 2020 (2,65%).

“O IPCA-15 veio bem próximo das expectativas, confirmando a deflação de alimentos e transportes, levando a uma desaceleração pronunciada na margem”, avaliou Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho (NYSE:MFG).

“O mercado já vinha incorporando este IPCA-15, que sugere uma deflação no IPCA do fechamento do mês”, completou.

O recuo das taxas dos DIs (Depósitos Financeiros), no entanto, foi amenizado pelo exterior. Isso porque uma bateria de dados positivos sobre a economia norte-americana elevou a expectativa de que os juros nos EUA atingirão patamares mais elevados para segurar a inflação.

As encomendas de bens duráveis tiveram uma alta inesperada em maio nos EUA, enquanto o índice de confiança do consumidor do Conference Board subiu para 109,7 este mês, a leitura mais alta desde janeiro de 2022.

Já as vendas de moradias novas saltaram 12,2% no mês passado, para uma taxa anual ajustada sazonalmente de 763.000 unidades, o nível mais alto desde fevereiro de 2022, conforme o Departamento de Comércio.

Em função do cenário externo, as taxas futuras de longo prazo sustentaram ganhos no Brasil durante a tarde, mas voltaram para o território negativo perto do fechamento.

Com o movimento da curva a termo nesta terça-feira, a precificação sobre o próximo encontro do Copom passou por uma alteração importante.

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Para o encontro de agosto, a precificação durante a tarde era de 94% de chances para corte de 0,25 ponto percentual da Selic. Os outros 6% são para corte de 0,50 ponto percentual da taxa básica – e não mais para manutenção. Na prática, a curva reflete ainda mais confiança de que o BC de fato iniciará o processo de corte de juros em agosto, podendo até optar por um percentual maior que o originalmente esperado.

No fim da tarde a taxa do DI para janeiro de 2024 estava em 12,965%, ante 13% do ajuste anterior, enquanto a taxa do DI para janeiro de 2025 estava em 10,96%, ante 10,972% do ajuste anterior. Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2026 estava em 10,305%, ante 10,339% do ajuste anterior, e a taxa para janeiro de 2027 estava em 10,315%, ante 10,322%.

No exterior, os rendimentos dos Treasuries se mantinham em alta no fim da tarde.

Às 16h37, o rendimento do Treasury de dez anos --referência global para decisões de investimento-- subia 4,30 pontos-base, a 3,762%.

Últimos comentários

é um tal de taxa futura cai ai de repente postam outra noticia que as taxas subiram nao da pra entender nada. so quem tem os dados em tempo real pra saber
Senado deve estragar o plano do Bozo através de RCN de quebrar a economia do Brasil.
Em agosto pode ser um comunicado para cortes em setembro. Mas não acredito que o BC vá cortar juros sem um aviso expresso na reunião anterior.
Demite o pilantra do BC já
Eu lucrando 14% ao ano com meus títulos prefixados: 😴💤💤💤
O punh.etinha do BC fez um comunicado apocalíptico ao mercado, menos técnico e mais político, e a ata divulga uma tendencia totalmente ao contrário. Ou seja, o rei está nu, cada vez mais isolado no comando do BC. Se tiver vergonha na cara pega o boné e some.
E os especuladores fizeram as ações de construção civil cair… bolsa de valores… aham
Aposto que não baixa em agosto. Julho vem o aumento do ICMS nos combustíveis e mais impostos.
Mercado já começou q cair... se baixar a selic, inflação explode
O estagiário do Jegues passando uma vergonha atrás da outra. O certo é que deve ter ganho alguns milhões com offshore de paraiso fiscal!!! A PF vai chegar!!! TIC TAC TIC 72H
Boa robô !!
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