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Após superar R$5,20 com dados dos EUA, dólar termina sessão em leve queda

Publicado 06.10.2023, 17:09
Atualizado 06.10.2023, 17:20
© Reuters. Notas de dólar
27/07/2023. REUTERS/Jose Luis Gonzalez

Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - A divulgação de dados positivos sobre o mercado de trabalho dos EUA impulsionou o dólar para acima dos 5,20 reais pela manhã, numa forte reação dos investidores aos números, mas à tarde a moeda perdeu força e terminou a sessão em leve baixa no Brasil.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,1621 reais na venda, em baixa de 0,13%. Na semana, porém, a moeda norte-americana acumulou alta de 2,68%.

Na B3 (BVMF:B3SA3), às 17:13 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,12%, a 5,1770 reais.

Na abertura dos negócios, a expectativa dos investidores girava em torno dos dados do relatório payroll, com as vagas de emprego nos EUA. Imediatamente após a divulgação, ocorrida às 9h30, o dólar à vista subiu 5 centavos de real no Brasil, para acima dos 5,20 reais, em meio à leitura de que os dados levarão o Federal Reserve a apertar sua política de juros.

O Departamento do Trabalho informou que a economia dos EUA abriu 336.000 vagas de emprego fora do setor agrícola em setembro. Economistas consultados pela Reuters previam abertura de 170.000 vagas -- praticamente metade do que foi verificado.

Além disso, os dados de agosto foram revisados para cima, mostrando 227.000 empregos criados, em vez dos 187.000 informados anteriormente.

“Em nossa visão, os dados de hoje (sexta-feira) aumentam o risco de o Fed continuar subindo a taxa de juros ao longo dos próximos meses. Acreditamos que as evidências estão sugerindo uma aceleração da economia americana, que está se difundindo por diferentes setores e agora também impulsiona o mercado de trabalho”, disse o economista-chefe da Kínitro, Sávio Barbosa, em análise enviada a clientes.

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Em reação aos números, o dólar à vista atingiu a cotação máxima de 5,2210 reais (+1,01%) às 9h58, enquanto as taxas dos contratos de DIs (Depósitos Interfinanceiros) chegaram a subir mais de 30 pontos-base.

“Logo que o payroll saiu, ele jogou a curva americana inteira para cima, com muita força. Isso foi suficiente para puxar o dólar em relação a todas as moedas globais e para empurrar todas as curvas de juros do mundo para cima, de forma brutal”, comentou João Piccioni, analista da Empiricus Research.

Em um momento posterior, como é de costume, houve uma correção de preços no mercado. Operador ouvido pela Reuters pontuou que, depois do avanço das cotações, parte dos investidores decidiu vender moeda e realizar os lucros do dia no Brasil.

No exterior, os rendimentos dos Treasuries também perderam parte do ímpeto trazido pelo payroll, o que pesou sobre o dólar ante as demais divisas.

A moeda norte-americana virou para o negativo ante o real no início da tarde, em sintonia com o exterior. Às 12h59, o dólar à vista marcou a cotação mínima de 5,1454 reais (-0,46%), para depois encerrar na faixa dos 5,16 reais.

No exterior, o dólar seguia no fim da tarde em queda ante as divisas fortes e em relação às moedas de emergentes e exportadores de commodities.

Às 17:13 (de Brasília), o índice do dólar --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- caía 0,24%, a 106,100.

Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de dezembro.

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Mais manipulado que o câmbio só o VAR em jogo do Flamengo. Segue o fluxo de ordens e não esquece stop loss...
E como é que o FED aumenta por conta própria os juros longos, como diz o Sávio na matéria?
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