Berlim, 21 fev (EFE).- O Bayern de Munique iniciará nesta quarta-feira a caminhada no mata-mata da Liga dos Campeões visitando nesta quarta-feira o perigoso Basel, da Suíça, que na fase de grupos eliminou o todo-poderoso Manchester United.
O Bayern vem de dois tropeços nos últimos três jogos no Campeonato Alemão, o último deles no último sábado contra o lanterna Freiburg que o derrubaram da primeira para a terceira posição, e vê na competição continental uma boa oportunidade para reencontrar o caminho das vitórias.
Alguns rivais têm usado o mesmo esquema para neutralizar o Bayern, dobrando a marcação em cima de Franck Ribery e de Arjen Robben, e pressionando o meio-campo, tirando do time os espaços para tocar a bola.
O treinador Jupp Heynckes testou algumas alterações, inclusive colocando Robben no banco, e escalando o polivalente Thomas Müller no lado direito.
Contra o Freiburg, a equipe de Munique começou a jogar melhor justamente quando Robben entrou em campo, a partir daí Müller passou a atuar pelo meio, enquanto Toni Kroos recuou um pouco mais para atuar pela meia-esquerda.
Para o confronto na Basileia, Heynckes terá dois desfalques importantes, o volante Bastian Schweinsteiger e o zagueiro Daniel Van Buyten. Ambos estão lesionados e já vêm ficando de fora do time no Alemão.
O favoritismo está claramente do lado dos alemães, que deverão ter entre os titulares os brasileiros Rafinha e Luiz Gustavo, o que aumenta a pressão e tornaria ainda mais grave uma possível eliminação.
Já na fase de grupos, o Basel, líder do Campeonato Suíço, demonstrou que é mais que uma surpresa na Liga dos Campeões. E para ir ainda mais longe conta com jogadores como os atacantes Alexander Frei e Marco Streller, que conhecem o futebol alemão, onde obtiveram sucesso.
Prováveis escalações:.
Basel: Sommer; Degen, Abraham, Dragovic e Steinhöfer; Shaquiri, Huggel, Xhaka e Stocker; Streller e Frei. Técnico: Heiko Vogel.
Bayern de Munique: Neuer; Rafinha, Boateng, Badstuber e Lahm; Luiz Gustavo, Kroos, Robben, Müller e Ribery; Gómez. Técnico: Jupp Heynckes.
Arbitragem: Nicola Rizzoli (Itália), auxiliado por seus compatriotas Renato Faverani e Andrea Stefani. EFE