Investing.com - O dólar norte-americano caiu em relação às principais moedas nesta sexta-feira após dados decepcionantes sobre o emprego nos EUA terem visto os investidores reavaliarem as expectativas quanto a quando haverá uma redução no programa de estímulo do Banco Central dos EUA (Fed).
O Ministério do Trabalho dos EUA disse que a economia norte-americana gerou 169.000 postos de emprego em agosto, mais do que o ganho de 180.000 projetado pelos economistas.
A taxa de emprego caiu para 7,3%, uma baixa de quatro anos e meio, de 7,4% em julho, mas isso ocorreu parcialmente em virtude de mais pessoas saindo da força de trabalho.
O relatório também disse que a geração de empregos em julho foi revista para baixo, de 162.000 para 104.000, ao passo que os números de junho foram revistos para baixo, de 188.000 para 172.000.
O dólar norte-americano ficou sob pressão em meio a incertezas renovadas quanto a se o Fed começará a reduzir seu programa mensal de US$ 85 bilhões em compras de ativos na sua próxima reunião de política, nos dias 17 e 18 de setembro. O presidente do Fed, Ben Bernanke, disse que a decisão de começar a reduzir o programa dependerá da força dos dados econômicos.
O euro recuperou-se de uma baixa de sete semanas em relação ao dólar após a notícia, com EUR/USD subindo 0,47%, para 1,3181 no fechamento do pregão, reduzindo as perdas da semana para apenas 0,07%.
O dólar caiu drasticamente em relação ao iene, com USD/JPY recuando para até 98,53, o menor nível desde 2 de setembro, antes de reduzir as perdas e se estabilizar em 99,10, caindo 0,98% no dia e encerrando a semana em baixa de 0,47%.
A libra esterlina atingiu uma alta de duas semanas de 1,5681 em relação ao dólar norte-americano antes de reduzir seus ganhos e se estabilizar em 1,5627, em alta de 0,26% no dia e de 0,55% na semana. O dólar norte-americano também ficou mais fraco em relação ao franco suíço, com USD/CHF recuando 0,81%, para 0,9374 no fechamento, reduzindo os ganhos da semana para 0,28%.
A procura pelo iene e pelo franco suíço ficou apoiada em meio a tensões contínuas quanto a uma possível intervenção militar contra a Síria. Na sexta-feira, o presidente russo Vladimir Putin alertou os EUA em relação ao lançamento de uma ação militar contra o governo sírio sem a aprovação da ONU.
No início da semana, dados manufatureiros mais fortes que o esperado oriundos da China, Reino Unido e zona do euro impulsionaram o otimismo em relação a uma recuperação global e fez o dólar norte-americano subir para altas da semana em relação ao iene e ao euro.
Nesta semana, o dólar norte-americano deve permanecer sob pressão antes do resultado da próxima reunião de política do Fed, no final do mês.
Os investidores estarão enfocando os dados norte-americanos sobre as vendas no varejo e sentimento do consumidor em busca de indicações sobre a força da recuperação econômica.
Uma decisão de taxa de juros por parte do Banco da Reserva da Nova Zelândia também ficará em foco.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 9 de setembro
O Japão deve divulgar dados sobre as transações correntes e empréstimos bancários bem como dados revistos sobre o produto interno bruto (PIB) do segundo trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e um indicador importante da saúde da economia.
A Austrália deve divulgar dados sobre os anúncios de emprego e financiamentos de imóveis residenciais.
Enquanto isso, a China deve produzir dados sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, um indicador do governo para os gastos dos consumidores, que representa a maior parcela da atividade econômica geral do país, bem como dados sobre a taxa de desemprego.
No final do dia, o Canadá deve publicar dados do governo sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade futura de construção.
Terça-feira, 10 de setembro
O Banco do Japão deve divulgar a ata da sua reunião de política monetária, que contém informações importantes sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco. O Japão também deve produzir dados sobre a atividade industrial no setor terciário.
A Austrália deve divulgar dados do setor privado sobre as projeções de inflação e confiança no ambiente de negócios.
A China deve publicar dados sobre a produção industrial e investimento em ativos fixos.
No Reino Unido, o presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, e os membros do comitê de política monetária devem se pronunciar sobre a inflação e a projeção econômica antes do Comitê Restrito do Tesouro.
Quarta-feira, 11 de setembro
O Japão deve publicar o índice manufatureiro BSI. Enquanto isso, a Austrália deve produzir dados do setor privado sobre o sentimento do consumidor.
O Reino Unido deve divulgar dados do governo sobre a mudança no número de pessoas desempregadas, taxa geral de desemprego e média salarial.
Quinta-feira, 12 de setembro
O Banco da Reserva da Nova Zelândia (RBNZ) deve anunciar sua taxa básica de juros e publicar sua declaração de taxa, que delineia as condições econômicas e os fatores que afetam a decisão de política monetária. O banco deve realizar uma coletiva de imprensa após o anúncio da taxa.
A Austrália deve produzir dados oficiais sobre a mudança no número de pessoas desempregadas e sobre a taxa de desemprego.
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre os principais pedidos de máquinas, um indicador importante da produção.
O Banco Central Europeu (BCE) deve publicar seu boletim mensal, que delineia a projeção econômica do banco. A zona do euro deve publicar dados sobre a produção industrial.
O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre a inflação aos preços de imóveis residenciais, um indicador importante da demanda do setor imobiliário.
Os EUA devem divulgar um relatório semanal sobre os pedidos novos de seguro desemprego, um indicador econômico importante, bem como dados oficiais sobre os preços de importação.
Sexta-feira, 13 de setembro
A Nova Zelândia deve divulgar dados do setor privado sobre a atividade manufatureira.
A Suíça deve divulgar dados sobre o índice de preços ao produtor.
Os EUA devem resumir a semana com relatórios sobre as vendas no varejo, índice de preços do produtor, bem como dados preliminares emitidos pela Universidade de Michigan sobre o sentimento do consumidor.
O Ministério do Trabalho dos EUA disse que a economia norte-americana gerou 169.000 postos de emprego em agosto, mais do que o ganho de 180.000 projetado pelos economistas.
A taxa de emprego caiu para 7,3%, uma baixa de quatro anos e meio, de 7,4% em julho, mas isso ocorreu parcialmente em virtude de mais pessoas saindo da força de trabalho.
O relatório também disse que a geração de empregos em julho foi revista para baixo, de 162.000 para 104.000, ao passo que os números de junho foram revistos para baixo, de 188.000 para 172.000.
O dólar norte-americano ficou sob pressão em meio a incertezas renovadas quanto a se o Fed começará a reduzir seu programa mensal de US$ 85 bilhões em compras de ativos na sua próxima reunião de política, nos dias 17 e 18 de setembro. O presidente do Fed, Ben Bernanke, disse que a decisão de começar a reduzir o programa dependerá da força dos dados econômicos.
O euro recuperou-se de uma baixa de sete semanas em relação ao dólar após a notícia, com EUR/USD subindo 0,47%, para 1,3181 no fechamento do pregão, reduzindo as perdas da semana para apenas 0,07%.
O dólar caiu drasticamente em relação ao iene, com USD/JPY recuando para até 98,53, o menor nível desde 2 de setembro, antes de reduzir as perdas e se estabilizar em 99,10, caindo 0,98% no dia e encerrando a semana em baixa de 0,47%.
A libra esterlina atingiu uma alta de duas semanas de 1,5681 em relação ao dólar norte-americano antes de reduzir seus ganhos e se estabilizar em 1,5627, em alta de 0,26% no dia e de 0,55% na semana. O dólar norte-americano também ficou mais fraco em relação ao franco suíço, com USD/CHF recuando 0,81%, para 0,9374 no fechamento, reduzindo os ganhos da semana para 0,28%.
A procura pelo iene e pelo franco suíço ficou apoiada em meio a tensões contínuas quanto a uma possível intervenção militar contra a Síria. Na sexta-feira, o presidente russo Vladimir Putin alertou os EUA em relação ao lançamento de uma ação militar contra o governo sírio sem a aprovação da ONU.
No início da semana, dados manufatureiros mais fortes que o esperado oriundos da China, Reino Unido e zona do euro impulsionaram o otimismo em relação a uma recuperação global e fez o dólar norte-americano subir para altas da semana em relação ao iene e ao euro.
Nesta semana, o dólar norte-americano deve permanecer sob pressão antes do resultado da próxima reunião de política do Fed, no final do mês.
Os investidores estarão enfocando os dados norte-americanos sobre as vendas no varejo e sentimento do consumidor em busca de indicações sobre a força da recuperação econômica.
Uma decisão de taxa de juros por parte do Banco da Reserva da Nova Zelândia também ficará em foco.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 9 de setembro
O Japão deve divulgar dados sobre as transações correntes e empréstimos bancários bem como dados revistos sobre o produto interno bruto (PIB) do segundo trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e um indicador importante da saúde da economia.
A Austrália deve divulgar dados sobre os anúncios de emprego e financiamentos de imóveis residenciais.
Enquanto isso, a China deve produzir dados sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, um indicador do governo para os gastos dos consumidores, que representa a maior parcela da atividade econômica geral do país, bem como dados sobre a taxa de desemprego.
No final do dia, o Canadá deve publicar dados do governo sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade futura de construção.
Terça-feira, 10 de setembro
O Banco do Japão deve divulgar a ata da sua reunião de política monetária, que contém informações importantes sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco. O Japão também deve produzir dados sobre a atividade industrial no setor terciário.
A Austrália deve divulgar dados do setor privado sobre as projeções de inflação e confiança no ambiente de negócios.
A China deve publicar dados sobre a produção industrial e investimento em ativos fixos.
No Reino Unido, o presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, e os membros do comitê de política monetária devem se pronunciar sobre a inflação e a projeção econômica antes do Comitê Restrito do Tesouro.
Quarta-feira, 11 de setembro
O Japão deve publicar o índice manufatureiro BSI. Enquanto isso, a Austrália deve produzir dados do setor privado sobre o sentimento do consumidor.
O Reino Unido deve divulgar dados do governo sobre a mudança no número de pessoas desempregadas, taxa geral de desemprego e média salarial.
Quinta-feira, 12 de setembro
O Banco da Reserva da Nova Zelândia (RBNZ) deve anunciar sua taxa básica de juros e publicar sua declaração de taxa, que delineia as condições econômicas e os fatores que afetam a decisão de política monetária. O banco deve realizar uma coletiva de imprensa após o anúncio da taxa.
A Austrália deve produzir dados oficiais sobre a mudança no número de pessoas desempregadas e sobre a taxa de desemprego.
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre os principais pedidos de máquinas, um indicador importante da produção.
O Banco Central Europeu (BCE) deve publicar seu boletim mensal, que delineia a projeção econômica do banco. A zona do euro deve publicar dados sobre a produção industrial.
O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre a inflação aos preços de imóveis residenciais, um indicador importante da demanda do setor imobiliário.
Os EUA devem divulgar um relatório semanal sobre os pedidos novos de seguro desemprego, um indicador econômico importante, bem como dados oficiais sobre os preços de importação.
Sexta-feira, 13 de setembro
A Nova Zelândia deve divulgar dados do setor privado sobre a atividade manufatureira.
A Suíça deve divulgar dados sobre o índice de preços ao produtor.
Os EUA devem resumir a semana com relatórios sobre as vendas no varejo, índice de preços do produtor, bem como dados preliminares emitidos pela Universidade de Michigan sobre o sentimento do consumidor.