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Investing.com - Alguns membros do Banco Central Europeu estão cada vez mais preocupados com o impacto de um euro mais forte após um aumento acentuado da moeda em relação ao dólar americano este ano, de acordo com o Financial Times.
Impulsionado pela recente mudança dos investidores para ativos europeus durante um período de maior incerteza política nos EUA, o euro subiu quase 14% até agora este ano.
Mas o BCE pode precisar sinalizar que um fortalecimento excessivo do euro poderia ser um problema, pois isso poderia fazer a inflação permanecer abaixo das metas, informou o FT, citando um alto banqueiro central europeu. Um euro mais forte pode reduzir os ganhos de preços e tornar as importações mais baratas, mas também fazer com que os produtos exportados fiquem mais caros no exterior e pesar sobre a atividade econômica geral.
Juntamente com sinais de crescimento moderado na zona do euro, além de possíveis obstáculos decorrentes das tarifas dos EUA, alguns banqueiros centrais ficaram inquietos, relatou o FT.
No início desta semana, o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, disse à Bloomberg TV que esse tipo de "sobrevalorização" do euro deve ser evitado. Embora o euro negociado a aproximadamente US$ 1,18 possa ser aceitável, seria "complicado" para as autoridades ignorar níveis acima de US$ 1,20, alertou de Guindos.
No meio da manhã de quinta-feira, o euro estava sendo negociado a US$ 1,1792. O índice do dólar, que mede o dólar americano contra uma cesta de moedas pares, estava em 96,83, após ter caído cerca de 10% até agora este ano.
No fórum anual do BCE em Sintra, Portugal, esta semana, grande parte da conversa girou em torno do papel histórico do dólar americano como moeda de refúgio mundial, especialmente considerando a retórica às vezes dura do presidente Donald Trump em relação às instituições internacionais e seus pontos de vista protecionistas.
As frequentes críticas de Trump ao presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, também levantaram novas preocupações sobre a independência do banco central americano, uma perspectiva que poderia ameaçar a posição do dólar como a moeda de escolha para poupança e investimento.
Falando na conferência, a presidente do BCE, Christine Lagarde, destacou que os investidores têm buscado alternativas ao dólar americano, observando que a fraqueza do dólar sugere que "há claramente algo que foi quebrado" e não estava claro se "é consertável".
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