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Desalinhamento cambial se estabiliza após queda até junho, mostra FGV

Publicado 11.09.2020, 13:36
Atualizado 11.09.2020, 14:35
© Reuters. .

Por José de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - O desalinhamento negativo da taxa de câmbio no Brasil diminuiu em junho ante meses anteriores, segundo atualização de estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) após a divulgação do PIB brasileiro do segundo trimestre, mas desde então esse desvio deve ter se estabilizado, sem nova redução substancial.

A taxa de câmbio efetiva real de equilíbrio ficou em junho 23,9% abaixo da sugerida pelos fundamentos. Em maio, o desvio era de 32,6%, contra 34,7% em abril e 35,5% em março --este um dos maiores desde a década de 1980.

Em 2020, o desalinhamento médio está em 22,0%. A taxa de câmbio fechou 2019 com desvio médio positivo de 6,3% --ou seja, ficou 6,3% acima do apontado pelos fundamentos, segundo o estudo elaborado por Emerson Marçal e Oscar Simões.

"A incerteza fiscal e política tem influenciado no desvio negativo em 2020", disse Marçal em entrevista à Reuters, destacando ainda os efeitos da pandemia na economia.

Segundo ele, depois de três meses de redução no desvio negativo para o câmbio, essa medida deve ter se estabilizado perto dos patamares vistos no fim de junho.

"Não vejo nenhuma grande variação no fundamento, tomando como base dados novos que já saíram. O que pode mudar é o câmbio real efetivo, que está andando meio de lado neste trimestre", disse, expressando algum ceticismo quanto a aprovação de alguma "grande reforma" no país no curto prazo.

Dentre inúmeras variáveis que podem afetar a taxa de câmbio real efetiva está a inflação, que mais recentemente voltou a acelerar no atacado.

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Segundo Marçal, uma extensão desse movimento para os preços ao consumidor pode valorizar o câmbio real, reduzindo o desalinhamento cambial, mas para isso seria preciso que a taxa nominal e a sugerida pelos fundamentos econômicos não se deteriorassem.

Desde o fim de junho, o dólar acumula queda nominal de 2,5% ante o real. Em 2020, contudo, a moeda dispara 32,1%, o que faz do real a divisa de pior desempenho global neste ano.

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