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Dólar acumula alta de quase 1% na semana em que real foi pressionado pelo iene

Publicado 26.07.2024, 17:07
© Reuters. Notas de dólares n02/08/2013nREUTERS/Kim Hong-Ji
USD/BRL
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Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - Após ceder durante a manhã, o dólar virou para o território positivo no Brasil nesta sexta-feira, repetindo o roteiro de sessões anteriores, numa semana em que o fortalecimento do iene no exterior pressionou as divisas de países emergentes, como o real.

O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,6583 reais na venda, em alta de 0,19%. Na semana, a divisa acumulou elevação de 0,96%

Às 17h04, na B3 (BVMF:B3SA3) o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,37%, a 5,6635 reais na venda.

A moeda norte-americana repetiu nesta sexta-feira o roteiro visto em algumas das sessões anteriores -- de queda ante o real pela manhã, mas alta durante a tarde.

Mais cedo o iene oscilava em baixa ante o dólar, o que reduzia as pressões recentes sobre moedas de países emergentes, como o real. Além disso, os dados moderados de inflação nos EUA favoreciam o recuo dos rendimentos dos Treasuries, o que também trazia um viés de baixa para o dólar ante as demais divisas.

Indicador bastante observado pelo Federal Reserve na formulação da política monetária, o índice PCE subiu 0,1% em junho, depois de ficar estável em maio, informou o Departamento de Comércio. Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o PCE teve alta de 0,2% no mês passado, de 0,1% em maio.

Economistas consultados pela Reuters previam que tanto o índice cheio quanto o núcleo subiriam 0,1% em junho.No período de 12 meses até junho, o índice de preços avançou 2,5%, de 2,6% em maio.

No entanto, ainda pela manhã o dólar migrou para o território positivo no Brasil, com as cotações sendo novamente afetadas, conforme profissionais ouvidos pela Reuters, pela moeda japonesa, que passou a subir ante o dólar.

A alta do iene tem levado à desmontagem de operações de carry trade que envolvem a moeda japonesa e divisas de países emergentes, como o real.

No carry trade, investidores tomam recursos em países como o Japão, onde as taxas de juros são baixas, e reinvestem em países como o Brasil, onde a taxa de juros é maior. Na desmontagem destas operações, o real tem sido penalizado.

“A alta do iene é relevante, porque o real é muito usado para o carry, porque é muito líquido”, comentou Lais Costa, analista da Empiricus Research.

Esta também foi a avaliação da gerente de Research da Nomad, Paula Zogbi.

© Reuters. Notas de dólares 
02/08/2013
REUTERS/Kim Hong-Ji

“A reversão das operações de carry cria movimentos que não são muito naturais. Não dá para isolar fatores, mas para esta semana é importante levar (isso) em consideração na alta do dólar”, disse Zogbi.

No fim da tarde, o dólar também subia ante o peso chileno, mas sustentava leve baixa ante uma cesta de moedas fortes. Às 17h19, O índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,03%, a 104,300.

Pela manhã o Banco Central vendeu todos os 12 mil contratos de swap cambial tradicional em leilão para fins de rolagem do vencimento de 2 de setembro de 2024.

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