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Dólar amplia ganhos e flerta com R$5,29; mercado acende alerta para intervenção do BC

Publicado 16.04.2024, 12:42
Atualizado 16.04.2024, 12:46
© Reuters. Notas de dólar em foto de ilustração
07/11/2016 
REUTERS/Dado Ruvic

Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) -O dólar ampliou ainda mais seus ganhos e chegou a flertar com o nível de 5,29 reais nesta terça-feira, com investidores repercutindo temores sobre a saúde fiscal do Brasil, o Federal Reserve e as tensões no Oriente Médio, o que acendeu o alerta entre alguns agentes financeiros para eventuais intervenções do Banco Central no câmbio.

Às 12h20 (de Brasília), o dólar à vista subia 1,69%, a 5,2709 reais na venda. Mais cedo, no pico do dia, a divisa norte-americana saltou 2,01%, a 5,2879 reais, maior nível intradiário desde março de 2023.

Segundo Eduardo Moutinho, analista de mercado do Ebury Bank, "os níveis atuais (do dólar) são claramente desconfortáveis para o BC, considerando o impacto sobre a inflação, e, com o Fed mantendo juros mais altos por mais tempo, uma intervenção deve ser apropriada para evitar uma desvalorização maior do real".

Praticamente não houve intervenções extraordinárias do Banco Central no câmbio ao longo do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com exceção de um leilão de swaps no início deste mês para, segundo a autarquia, atender a uma demanda pontual pelo resgate de um título, que, a propósito, venceu na segunda-feira.

No geral, o Banco Central sempre reforça que não tem intenção de controlar o patamar do câmbio, que é flutuante, e que quaisquer atuações no dólar têm objetivo de garantir o bom funcionamento do mercado em caso de disfuncionalidades.

Na B3 (BVMF:B3SA3), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,75%, a 5,2855 reais na venda.

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Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, destacou nesta terça-feira a frustração dos mercados com a decisão do governo de afrouxar a meta de resultado primário para zero para o próximo ano, em uma redução do esforço anunciado anteriormente, que previa superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

"A gente já sabia que (o governo) faria isso, mas o fato de ter feito finalmente começa a destravar uma percepção de que o governo estaria disposto a encorrer em revisões de meta para não ver o gasto ser prejudicado, em vez de controlar o gasto", explicou Spiess.

"E tem ainda o fato de que a economia lá fora tem dado alguns sinais positivos. Economia mais forte significa maior inflação e, consequentemente, essa maior resiliência inflacionária demanda maior patamar de juros", completou o analista.

No exterior, vários pares arriscados do real também tinham perdas acentuadas, com destaque para o peso mexicano, que cedia 1,90%. O peso chileno caía 0,85%, enquanto o dólar australiano recuava 0,50%.

Na véspera, dados mostraram alta bem mais intensa do que o esperado nas vendas no varejo dos Estados Unidos em março, mais uma evidência de que a economia encerrou o primeiro trimestre em terreno sólido.

Quanto menos o Fed cortar os juros diante de uma economia resiliente, melhor para o dólar, que se torna mais atraente para investidores estrangeiros quando os rendimentos oferecidos pelo mercado norte-americano ficam mais altos.

O departamento de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco (BVMF:BBDC4) citou ainda "apreensão com possível acirramento do conflito no Oriente Médio", conforme o mundo aguarda uma resposta de Israel ao primeiro ataque direto do Irã contra o país.

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Em momentos de tensão geopolítica, o dólar é visto com um porto seguro, de forma que costuma haver picos na demanda. Operadores também chamam a atenção para o fato de que saltos no preço do petróleo decorrentes do risco no Oriente Médio podem elevar as pressões inflacionárias no EUA, dando mais argumentos para o Fed seguir cauteloso.

Na véspera, o dólar à vista fechou o dia cotado a 5,1835 reais na venda, em alta de 1,21%, maior valor de fechamento desde 27 de março de 2023.

(Edição de Isabel Versiani e Pedro Fonseca)

Últimos comentários

O amor venceu e a empregada doméstica continua sem poder ir na Disney
acharam que o BC iria torrar 1 bilhão de dólares pra frear o dólar. não estão nem aí pode ir a 20,00 que não destrói a economia kkk. exportadores é bom mas pra quem importa da ruim.eles não sabem disso
acabou risco fiscal. kkk
Acordaram que a política fiscal da Ordrim é suicida e com a saída dos investidores da bolsa o país vai afundar.
quem poderia imaginar que aconteceria isso com esse governo, né?
onde esta Galipolo e outros diretores do BC inficados pelo atual governo. Este momento é de reducao da taxa de juros(SELIC) e verticalização da economia.
Galipolo não entende absolutamente nada em termos economicos. Só fala besteiras
tá doido? Choque de oferta de petróleo com expansão monetária?? A longo prazo hiperinflação com certeza
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. redução de juros kkkkkkkkkkk.
kai kai shi ni cem popo desicdo ache no pokemom datado xera
bc não fará nada pq CN não liga pro Brasil e ele é da direita quer que o Brasil afundei pra eles voltarem a governar e nunca pro bem de todos
💩💩💩💩💩🙊🙊🙊🙊
Quando chega 6 reais?
Espera deitado que sentado cansa, igual ano passado que vcs diziam que ia a 7 kkkkkkkk sabem nada
Quando sua mamis terminar de comer o capim aqui do meu fazendão
Manipulação escancarada praticada pela máfia dos bancos e corretoras, essa narrativa falaciosa de risco fiscal é conversa pra boi dormir, desde o governo passado usam essa falácia pra tentar justificar esses movimentos meramente especulativos
vc não entende nada de economia. Não dá para discutir com desqualificado
choraaaaaaaaaaaaaaaa pobre petista que não tem 1 real na bolsa, ahahahah
Continuem baixando a Selic os bancos com PDD alto e a taxa não cai o spread nas alturas . Se cair mais a selic vai pra 110 MP e não adianta de nada
O Bacen têm que intervir. Está hostil a cotação.
pra quem ta querendo comprar agora ta mesmo kkk
Utilizando swaps... consequencias ruins para o país as atitudes do governo federal
Duvido q o BC não fará swap e torrará a reserva de dólar igual o gov anterior..
vai nada. esse governo não sabe que dólar disparando é sinal de Brasil ruim até o taxas disse ontem que vai voltar ao normal nos 5,00 kkk
Irresponsabilidade Fiscal desse Governo
Eu imaginava que subiu ontem pelo vencimento dos títulos, mas parece q nao
acho que era desculpa daqueles títulos antigos e não saiu nada sobre isso. só pra não por pânico.
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