Investing.com – O dólar norte-americano apresentou ampla queda em relação às principais moedas mundiais hoje, uma vez que as incertezas em relação a quando as taxas de juros nos EUA serão aumentadas continuaram pesando sobre a demanda pela moeda estadunidense.
O dólar continuou sob pressão em meio à incerteza com a trajetória da política monetária dos EUA após o Banco Central dos EUA (Fed) ter diminuído suas previsões de crescimento e inflação e reduzido suas projeções de taxas de juros na semana passada.
No entanto, apesar da queda da semana passada, o dólar provavelmente continue se fortalecendo, esperando-se que oFed ainda eleve os juros antes de outros bancos centrais.
O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, caiu 0,23% para 97,82.
EUR/USD subiu 0,41%, para 1,0863.
A moeda única encontrou algum apoio após as autoridades gregas terem dito na sexta-feira que estavam se movendo no sentido de cumprir as exigências dos credores internacionais referentes a um plano de reforma mais detalhado, para conseguir fundos de resgate adicionais necessários para evitar a quebra do país.
Mais tarde, o presidente do BCE, Mario Draghi deve se reunir com a comissão do Parlamento Europeu, com a situação na Grécia provavelmente no topo da agenda.
A libra esterlina perdeu terreno, com GBP/USD recuando 0,30%, para 1,4909.
No início do dia, a Confederação da Indústria Britânica informou que seu índice de expectativas de pedidos industriais caiu para 4 nesse mês, de uma leitura de 10 em fevereiro. Os analistas esperavam que o índice caísse para 9 em março.
Em outros lugares, o dólar norte-americano caiu em relação ao iene e ao franco suíço, com USD/JPY recuando 0,15%, para 119,86, e USD/CHF caindo 0,14%, para 0,9732.
Enquanto isso, os dólares australiano e neozelandês estavam fortes, com AUD/USD avançando 0,35%, para 0,7801, e NZD/USD saltando 0,32%, para 0,7589.
Por outro lado, o dólar canadense caiu, com USD/CAD avançando 0,19%, para 1,2576.
No final do dia, os EUA devem divulgar um relatório sobre as vendas de imóveis residenciais usados.