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O dólar à vista encerrou a sessão desta terça-feira, 17, cotado a R$ 5,1055, em baixa de 0,84%, o que levou a desvalorização acumulada em janeiro para 3,30%. A apreciação do real se deu em meio a uma onda de valorização de divisas emergentes e de países exportadores de commodities. À perspectiva de uma alta mais comedida dos juros nos EUA somou-se hoje a aposta em desempenho mais robusto da economia da China, que teve crescimento acima do esperado no quarto trimestre de 2022 e reportou dados positivos de indústria e varejo em dezembro.
Por aqui, investidores receberam bem declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. O comandante da equipe econômica voltou a falar em reforma tributária neutra, com votação no primeiro trimestre, e prometeu zerar o déficit primário até 2024. Haddad disse que o desenho do novo arcabouço, previsto inicialmente para o primeiro semestre, sairá no máximo até o fim de abril e revelou que o FMI colocou "sua equipe técnica" à disposição para construção de uma regra fiscal "mais crível e sustentável".
Tirando uma alta pontual e bem limitada na abertura dos negócios, quando tocou o nível de R$ 5,14, o dólar manteve o sinal negativo ao longo do dia. À tarde, nos melhores momentos do Ibovespa, a divisa chegou a operar por alguns minutos abaixo do piso de R$ 5,10, registrando mínima a R$ 5,0966 (-1,01%).
"Há um otimismo maior com emergentes e os ativos domésticos estão com 'valuations' atraentes. Estamos vendo fluxo estrangeiro migrando para o Brasil", afirma o líder de renda variável da Manchester Investimentos, Marco Noernberg.
"Ontem, a liquidez estava baixa e o mercado se assustou com a notícia do aumento maior do salário mínimo, o que fez o dólar subir. Mas hoje Haddad foi feliz nas suas declarações, prometendo a nova regra fiscal para abril", afirma o economista Bruno Mori, sócio fundador da consultoria Sarfin.
Como de costume de ondas de apetite por divisas emergentes, o real se sobressaiu. Entre as 30 moedas globais mais relevantes, teve desempenho inferior apenas ao do peso chileno e do rublo russo. Commodities metálicas, como cobre, e as cotações de petróleo subiram. O contrato do tipo Brent para março, referência para a Petrobras (BVMF:PETR4), fechou em alta de 1,73%, a US$ 85,92 o barril.
"A perspectiva é de crescimento de 5% para o PIB chinês em 2023, o que deve favorecer os preços das commodities ao longo do ano", afirma o economista-chefe do Banco Fibra, Cristiano Oliveira. "China se recuperando, Fed sinalizando fim da alta de juros e Lula com política econômica razoável são drivers para o dólar buscar a cotação de R$ 4,90."
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