MDNE3: Moura Dubeux bate consenso de receita e lucro no 2T25; rali continua?
O dólar à vista está volátil na manhã desta quinta-feira, 29, entre margens estreitas. Após iniciar a sessão em queda leve, o dólar subiu no mercado à vista de forma pontual, recuou e, às 9h20, voltava a exibir viés de alta.
O investidor opera de olho na alta dos retornos dos Treasuries em meio ao apetite por ações diante da perspectivas de juros baixos e otimismo sobre a retomada dos EUA e Europa. Há aposta em ingressos de fluxo cambial para IPOs na B3 (SA:B3SA3). De outro lado, pode ter pressão de investidor comprado (apostou na alta) em contratos cambiais nesta véspera de definição da Ptax referencial de abril puxando a alta.
O foco, agora, é a primeira leitura do PIB dos EUA primeiro trimestre (9h30) e, no começo da tarde, o resultado do Governo Central de março (14h30).
O mercado aguarda ainda o início do julgamento pelo STF, mais tarde, sobre a retirada do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins das empresas. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) estima que uma decisão favorável às empresas tenha impacto potencial de R$ 258,3 bilhões, um passivo capaz de agravar ainda mais a situação das contas brasileiras. As companhias, por sua vez, questionam o cálculo e também argumentam que ignorar o passivo pode prejudicar seus balanços.
Mais cedo, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) apresentou queda de 0,7 ponto em abril na comparação com março, atingindo 103,5 pontos, o menor resultado desde agosto do ano passado, quando o indicador marcou 98,7 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice caiu 2,6 pontos.
Às 9h20 desta quinta, o dólar á vista tinha viés de alta de 0,03%, a R$ 5,3609. O dólar futuro para maio subia 0,30%, a R$ 5,3645. Nos EUA, o juro da T-Note 2 anos subia a 0,168%, de 0,164% no fim da tarde de ontem. A taxa da T-Note 10 anos estava em 1,6656%, de 1,615%. E o juro do T-Bond 30 anos subia a 2,3366%, ante 2,285%.