Garanta 40% de desconto
💎 WSM subiu +52.1% desde que foi selecionada por nossa estratégia de IA em dezembro. Acesse todas as açõesAssine agora

Dólar recua ante real com maior apetite por ativos arriscados

Publicado 11.09.2020, 09:16
Atualizado 11.09.2020, 10:45
© Reuters. (Blank Headline Received)

© Reuters. (Blank Headline Received)

Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar era pressionado em relação ao real nesta sexta-feira, acompanhando um movimento global de leve apetite por risco em meio à recuperação das ações de tecnologia norte-americanas, enquanto os investidores locais digeriam algumas evidências de recuperação da economia brasileira diante da crise do coronavírus, mas ainda de olho na inflação.

Às 10:43, o dólar recuava 0,88%, a 5,2733 reais na venda, enquanto o dólar futuro negociado na B3 caía 0,75%, a 5,2855 reais.

A valorização do real estava em linha com o movimento de outras moedas consideradas arriscadas, como peso mexicano, rand sul-africano e dólar australiano, tendência que vários analistas associavam à melhora no ânimo dos mercados diante da recuperação em Wall Street depois de um tombo recente.

Nesta sexta-feira, os índices de ações dos Estados Unidos abriram em alta, assim como as ações europeias, em meio à fé de que as empresas relacionadas a tecnologia estão emergindo mais fortes da crise do coronavírus.

Enquanto isso, no cenário doméstico, as atenções continuavam sobre a alta dos preços de alimentos, com a inflação sendo atribuída, entre outros fatores, ao patamar elevado da moeda norte-americana contra o real.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na quinta-feira que avalizou uma decisão da Secretaria de Defesa do Consumidor (Senacon) de abrir apuração para verificar se há irregularidades no preço do arroz e outros alimentos, mas reiterou que não vai interferir no mercado a fim de reduzir o valor do insumo.

"O governo tem mostrado preocupação com o patamar do dólar e seu impacto nos preços, e isso faz o mercado parar e ver se ele vai interferir", disse à Reuters Vanei Nagem, responsável pela mesa de câmbio da Terra Investimentos.

"Inflação alta neste país causa preocupação, porque já sofremos demais com isso. Apesar de estarmos em um outro contexto econômico, o brasileiro ainda tem medo da palavra."

Na quinta-feira, dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostraram que os preços no atacado dispararam para seu maior nível em 26 anos em setembro, levando o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) a alta de 4,41% na primeira prévia do mês.

Já a inflação oficial registrou o maior nível para agosto em quatro anos diante da forte pressão da gasolina e dos alimentos.

Na quinta-feira , a moeda norte-americana à vista fechou a sessão em alta de 0,38%, a 5,3200 reais na venda.

No ano de 2020, o dólar acumula salto de mais de 31% contra o real, impulsionado por um cenário doméstico de incertezas políticas e econômicas e juros extremamente baixos.

No entanto, vários analistas passavam a enxergar pausa no ciclo de flexibilização monetária do Copom, com expectativas crescentes de que o Banco Central passe a elevar gradualmente a taxa Selic em 2021.

© Reuters. (Blank Headline Received)

"Os juros futuros indicam juros para cima. Tudo vai depender do Copom", disse Nagem, ressaltando que uma Selic mais alta levaria alívio à moeda brasileira.

O Comitê de Política Monetária do Banco Central anunciará sua decisão sobre os juros no dia 16 de setembro ao fim de uma reunião de dois dias.

Nesta sexta-feira, o BC fará leilão de swap tradicional para rolagem de até 12.660 contratos com vencimento em março e julho de 2021.

Últimos comentários

Inverteu! 🚀
Demoraram mas chegaram, os analistas Nutella da esquerda chegaram com toda sua dor de cotovelo e pouca ou quase nada habilidade financeira... 💪💪 Guedão está em um patamar que jamais um esquerdista atrofiado irá conseguir alcançar.
Para de "Nos contra eles". Esse governo notificou produtores e supermercados, quer tabelar preço. Tá soltando dinheiro a rodo pra quem nunca se quer trabalhou. Isso é comunismo puro! E o dólar vai voltar a subir. 6 reais até dezembro.
 chora esquerdista...teu busão pra venezuela ta na mão ja...
Bull.shi.t..Tendência de curto prazo do dólar pode ser pra qualquer lado, mas a tendência de longo prazo é de alta, já que o diferencial de inflação dos EUA e Brasil sempre se mantém alto. Com Selic baixa aí que o diferencial aumenta mesmo. Real não é moeda de reserva, apenas moeda de trade.
 É possível, Leandro. Mas é importante lembrar que no melhor das hipóteses o dólar pode cair a 5 reais, o que representa um patamar muito alto em comparação com 3,70-4,20 que estava há 1-2 anos. Também existe a possibilidade que a Selic mais alta seja apenas uma barreira pra uma alta maior do dólar, e não necessariamente uma ferramenta para baixá-lo, entende?
 Se for o caso, o dólar pode chegar até 3 reais que vou continuar comprando. Mantenho uma visão bearish sobre o Brasil no longo prazo.
É so seguir a tendencia e ponto. Sem mimimi. De gente torcedora, conforme suas conveniencias.
Dolar agachando pra pular de volta aos 6,00 em novembro.
o dólar vai para 4 reais
Que estranho, nenhum esquerdista nessa matéria... 😎👉👉
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.