Garanta 40% de desconto
💰 Buffett investe US$ 6,7 bi na Chubb. Copie toda a carteira de Buffett gratuitamente com InvestingProCopiar carteira

Dólar supera R$ 5,16 com queda de commodities e cautela antes do payroll nos EUA

Publicado 05.10.2023, 14:40
Atualizado 06.10.2023, 05:00
© Reuters.  Dólar supera R$ 5,16 com queda de commodities e cautela antes do payroll nos EUA
USD/BRL
-

Após encerrar a sessão da quarta-feira, 4, praticamente estável, o dólar à vista voltou a subir no mercado doméstico de câmbio nesta quinta-feira, 5, em meio a um ambiente marcado por queda das commodities e fortalecimento da moeda norte-americana em relação a divisas latino-americanas. Com mínima a R$ 5,1508 e máxima a R$ 5,1882, a divisa terminou o dia em alta de 0,31%, cotada a R$ 5,1692 - maior valor de fechamento desde 27 de março (R$ 5,2065).

Com agenda doméstica esvaziada, a formação da taxa de câmbio foi ditada mais uma vez pelo ambiente externo. Operadores relatam ambiente de cautela diante da expectativa pela divulgação na sexta-feira, 6, do relatório de empregos (payroll) nos EUA em setembro, cujo resultado pode mexer com as apostas em torno de uma alta adicional da taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Os dados do mercado de trabalho dos EUA divulgados nesta semana mostraram sinais distintos. O relatório Jolts revelou, na terça-feira, abertura de 9,61 milhões de postos de trabalho, bem acima das expectativas (8,9 milhões). Já o relatório ADP, divulgado na quarta-feira, mostrou que o setor privado criou 89 mil empregos em setembro, aquém do esperado (140 mil). Pela manhã, nesta quinta, o Departamento do Trabalho informou que os novos pedidos semanais de auxílio-desemprego subiram menos do que as previsões.

"Os pedidos de auxílio-desemprego mostram que o mercado de trabalho continua forte e que mais alta de juros pode ser necessária para controlar a inflação. A perspectiva de juros elevados nos EUA empurra o dólar para cima", afirma o especialista Gabriel Meira, da Valor Investimentos.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Segundo analistas, o desconforto com o nível dos juros longos americanos continua a pautar os mercados. A taxa da T-note de 10 anos, principal ativo do mundo, teve leve recuo nesta quinta, para o nível de 4,70%. Mas o retorno do papel de 30 anos voltou a subir, ultrapassando os 4,90% nas máximas.

De acordo com a mediana de Projeções Broadcast, o payroll vai mostrar criação de 175 mil vagas de empregos em setembro nos EUA - o que representara uma desaceleração na comparação com agosto, quando houve geração de 187 mil vagas.

"O mercado de câmbio segue muito pressionado pela questão dos juros americanos. E amanhã saem os dados do payroll, que certamente vão 'fazer preço' nos ativos", afirma o especialista em câmbio da Manchester Investimentos, Thiago Avallone.

No início da tarde, a presidente do Federal Reserve de São Francisco, Mary Daly, disse que, se as condições financeiras seguirem apertadas, a necessidade de ações adicionais diminui. Daly disse que, se continuar vendo o mercado de trabalho desacelerando e a inflação caminhando para a meta, o BC norte-americano pode deixar as taxas de juros estáveis. Com o arrefecimento da inflação e taxa nominal inalterada, há um aumento da taxa real, o que significa política monetária mais restritiva.

Termômetro do comportamento do dólar frente a uma cesta de seis divisa fortes, o índice DXY operava em baixa firme no fim da tarde, mas ainda em níveis elevados, na casa dos 106,300 pontos. Embora tenha recuado em relação a pares, o dólar avançou na comparação com moedas latino-americanas de países de juros altos, em dia marcado por baixa de commodities metálicas e novo tombo das cotações do petróleo. O contrato do tipo Brent para dezembro recuou 2,07%, a US$ 84,07 o barril.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Entre pares do real, o pior desempenho foi do peso mexicano, que caiu mais de 1,5% ante o dólar e voltou a níveis abril. Ao movimento de realização de lucros somou-se desconforto com a decisão do governo do México de mudar unilateralmente tarifas sobre concessões aeroportuárias.

Últimos comentários

pensei que fosse risco brasil e exterior.
Correção da Manchete: DOLAR AVANÇA POIS INVESTIDORES PERCEBERAM QUE ESSE GOVERNO NÃO TEM JEITO.
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.