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Em dia de PIB, dólar vai à mínima em 4 meses e real lidera ganhos no mundo com esperança de estímulos

Publicado 03.12.2020, 09:18
Atualizado 03.12.2020, 10:55
© Reuters. Notas de real e dólar

Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar acelerava o ritmo de perdas contra o real na manhã desta quinta-feira, refletindo a fraqueza da moeda norte-americana no exterior, em meio a expectativas de mais estímulo econômico nos Estados Unidos e a otimismo em relação à distribuição de vacinas para a Covid-19, em dia de dados da economia brasileira do terceiro trimestre.

Às 10:36, o dólar recuava 1,23%, a 5,1778 reais na venda, depois de cair a 5,167 reais na mínima da sessão (-1,43%). Mesmo na máxima intradiária a moeda se manteve em baixa, de 0,19%, cotada a 5,232 reais. O real tinha o melhor desempenho entre as principais moedas globais nesta sessão.

SAIBA MAIS: BofA vê chance de dólar abaixo de R$5 e Ibovespa a 130 mil pontos em 2021

O contrato mais líquido de dólar futuro tinha queda de 0,79%, a 5,1785 reais, depois de tocar 5,1670 reais, menor patamar intradiário desde 31 de julho.

Segundo Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco Mizuho, principalmente fatores externos pressionavam a moeda norte-americana frente ao real nesta quinta-feira.

"Há expectativa de taxas de juros baixas em todo o mundo, esperanças em relação a um pacote de ajuda (fiscal) nos EUA e otimismo em relação a vacinas... Isso acaba contribuindo para o bom humor dos mercados", afirmou.

Na quarta-feira, o secretário do Tesouro dos EUA afirmou que o presidente Donald Trump sancionará o projeto de lei em resposta ao coronavírus proposto pelo líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell.

O líder da maioria na Câmara dos EUA, Steny Hoyer, expressou esperança de que um acordo de estímulo fiscal possa ser alcançado "nos próximos dias", e qualquer legislação provavelmente precisará ser complementada com mais ajuda no próximo ano.

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As esperanças de mais apoio para empresas e cidadãos da maior economia do mundo se somavam ao otimismo em torno da distribuição de vacinas para a Covid-19, depois que o Reino Unido aprovou nesta semana o imunizante da Pfizer (NYSE:PFE) (SA:PFIZ34) e da BioNTech (NASDAQ:BNTX). A vacina poderá começar a ser aplicada aos mais vulneráveis já na semana que vem.

Diante desse cenário, o índice do dólar contra uma cesta de pares fortes caía 0,34%, renovando mínimas desde abril de 2018. Lira turca (+0,7%), peso mexicano (+0,3%) e rand sul-africano (+0,3%), divisas cujo movimento o real tende a acompanhar, operavam em alta.

No Brasil, concentrava a atenção dos investidores a mais recente leitura do Produto Interno Bruto (PIB), divulgada nesta manhã, que mostrou crescimento recorde de 7,7% no terceiro trimestre.

Apesar do ritmo de recuperação, os dados ficaram abaixo das expectativas dos mercados e foram insuficientes para recuperar as perdas vistas no ápice da pandemia no país.

Rostagno que o número aquém do esperado limita os ganhos do real, que poderia ter "alta um pouco mais expressiva" no caso de um relatório mais robusto.

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia avaliou nesta quinta-feira que o crescimento econômico do terceiro trimestre, embora abaixo do esperado pelo mercado, confirma a retomada em V da atividade, quadro que dispensa a necessidade de auxílios do governo para o próximo ano.

LEIA MAIS: PIB do 3º tri veio um pouco abaixo do esperado, mas ainda mostra retomada em V, diz Guedes

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Mauriciano Cavalcante, diretor de câmbio da Ourominas, alertou que "ainda existe preocupação em relação às contas públicas", mas disse haver esperança nos mercados de que o governo não furará o teto de gastos e encontrará maneiras de cobrir despesas.

O dólar acumula alta nominal de 29% contra o real em 2020.

Na véspera, a moeda norte-americana à vista teve valorização de 0,27%, a 5,2422 reais na venda.

O Banco Central fará neste pregão leilão de swap tradicional para rolagem de até 16 mil contratos com vencimento em abril e agosto de 2021.

Últimos comentários

Eu já acho que dólar acima dos 4 reais já é um absurdo....e o pessoal festejando a cotação nos R$ 5,17....kkkk
Para o brasil desenvolver o dolar teria de ser de 8 a 9 reais
8, 9.... Sei.... Inflação, desemprego, nada importa. Se fosse assim todos os países do mundo desvalorizariam sua moeda.
Brasil vai crescer absurdamente em 2021. Aguardem.
A bolha BR vai estourar Já já
aproveita a bolha então, ao invés de ficar azedando
O que tinha pra explodir no Brasil o PT ja fez.
 - Gozado ...mas vi coisas tão boas e muito diferentes...PIB do Brasil passou, em 11 anos, de US$ 504 bilhões em 2002, para US$ 2,2 trilhões em 2013. Nosso Produto Interno Bruto cresceu, portanto, em dólares, mais de 400% em dez anos, performance ultrapassada por pouquíssimas nações do mundo.  Os Estados Unidos o fizeram em menos de 80%, de pouco mais de US$ 10 trilhões para quase US$ 18 trilhões. Em pouco mais de uma década, passamos de 0,5% do tamanho da economia norte-americana para quase 15%. Devíamos US$ 40 bilhões ao FMI, e hoje temos mais de US$ 370 bilhões em reservas internacionais. Nossa dívida líquida pública, que era de 60% há 12 anos, está em 33%. A externa fechou em 21% do PIB, em 2013, quando ela era de 41,8% em 2002. E não adianta falar que a dívida interna aumentou para pagar o que devíamos lá fora, porque, como vimos, a dívida líquida caiu, com relação ao PIB, quase 50% nos últimos anos.
" dólar vai à mínima em 4 meses e real lidera ganhos no mundo" Se fosse o contrario seria a materia principal no Jornal Nacional.
Graças à vitória do democrata Biden, o dólar em queda em livre no Brasil.
isso.. o enfraquecimento dos EUA
14 milhões de desempregados, deficit fiscal a 100 pcto do PIB, covid batendo recordes, reformas que nao andam, inflação medida pelo IGPM perto de 30 pcto realmente difícil entender este otimismo
são US$342 bi. que continua bem robusta, mas só reserva não garante muita coisa.
essas reservas por sinal é fruto da roubalheira do tal luladrão, se não existisse essas resevas gigantescas do luladrão estaríamos sob socorro do FMI igualzinho Argentina de Macri, né?
Filho, não é só o Brasil em dificuldades. Muitos países da Europa só estão sobrevivendo de ajuda em doações da UE.
Que esforço tendencioso de notícias. O PIB veio bem abaixo. A realidade bate na porta. A inflação está galopante. Infelizmente não tem como ter otimismo. Too soon
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