Investing.com – O euro fechou as negociações em alta de seis semanas em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, alavancado por esperanças de que a Grécia e os seus credores estavam perto de um acordo para a troca de títulos da dívida do país, o que ajudaria a evitar uma inadimplência.
O sentimento do mercado melhorou após Evangelos Venizelos, ministro das Finanças da Grécia, ter dito que Atenas estava a um passo de fechar um acordo com um esquema de redução da dívida de € 100 bilhões.
Será necessário um acordo para que a Grécia assegure a próxima parcela do fundo de resgate, o que impediria uma devastadora inadimplência da dívida. A Grécia não tem recursos financeiros suficientes para arcar com uma liquidação de títulos somando € 14,5 bilhões, que estão vencendo em 20 de março.
O euro manteve ganhos após a Fitch Ratings ter rebaixado as classificações da dívida soberana da Itália, Espanha, Bélgica, Chipre e Eslovênia, informando que eles carecem de flexibilidade de financiamento em face à crise regional da dívida. No entanto, a Fitch reafirmou sua classificação para a Irlanda e manteve França e Alemanha, maiores membros da zona do euro, incólumes.
No início da sexta-feira, dados oficiais mostraram que a economia dos EUA cresceu mais lentamente do que o esperado no quarto trimestre de 2011.
O Ministério do Comércio informou que o produto interno bruto (PIB) dos EUA cresceu 2,8% nos três meses até dezembro, a maior taxa trimestral em um ano e meio, mas decepcionando as expectativas de aumento de 3%.
O dólar norte-americano ficou sob pressão de venda nesta quarta-feira, após Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed), ter adiado o prazo de um possível aumento das taxas de juro até o final de 2014 e ter indicado que o banco pode embarcar em uma terceira rodada de flexibilização quantitativa.
A libra esterlina estava próxima a uma alta de cinco semanas em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, seguindo os ganhos do euro, mas seus ganhos foram limitados após dados, divulgados no início da semana, terem mostrado que a economia do Reino Unido contraiu 0,2% no quarto trimestre.
Enquanto isso, a ata da mais recente reunião sobre política monetária do Banco da Inglaterra revelou que os membros do conselho acreditam que a economia ainda está enfrentando riscos consideráveis da economia global, salientando as expectativas por mais flexibilização monetária para sustentar o crescimento.
Na América do Norte, o dólar canadense apreciou na quinta-feira a paridade com o dólar norte-americano pela primeira vez desde novembro, antes de retroceder um pouco após a divulgação dos dados do PIB norte-americano, na sexta-feira.
Na próxima semana, os investidores acompanharão de perto o andamento das negociações gregas, bem como o resultado do encontro de cúpula da União Europeia, a ser realizado na segunda-feira. Também na segunda-feira, a Itália deve realizar um leilão de títulos públicos de longo prazo, o que será um teste importante da demanda por dívida do país.
Além disso, os EUA devem publicar dados sobre o crescimento do setor de serviços e de manufatura, enquanto os dados sobre folhas de pagamento não agrícolas, divulgados na sexta-feira, configurarão um importante indicador da recuperação no mercado de trabalho.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 30 de janeiro
A zona do euro deve produzir dados preliminares sobre o índice de preços ao consumidor (IPC) da Alemanha, que representa a maioria da inflação geral do país. Enquanto isso, funcionários da União Européia (UE) e do Banco Central Europeu (BCE) se reunião em Bruxelas para um encontro de cúpula econômica.
Nos EUA, o Departamento de Análise Econômica deve divulgar um relatório sobre seu índice de preços dos principais gastos com consumo pessoal, seguido de dados sobre gastos pessoais, que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.
Terça-feira, 31 de janeiro
A Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre as licenças de construção, principal indicador da atividade de construção para o futuro. Enquanto isso, o Japão deve produzir um relatório oficial sobre os gastos domésticos, bem como dados preliminares sobre a produção industrial, um indicador-chave da saúde econômica.
A Austrália deve divulgar dados sobre a confiança dos empresários, um indicador importante da saúde econômica. O Banco da Reserva da Austrália também deve publicar um relatório sobre o crédito ao setor privado.
Na Europa, a Suíça deve divulgar um relatório do indicador de consumo UBS, que é uma leitura combinada dos cinco indicadores econômicos.
Na zona do euro, a Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador primário de gastos dos consumidores, que representa a maior parte da atividade econômica geral do país. O país também deve divulgar dados sobre a mudança de emprego. Enquanto isso, a zona euro deve publicar um relatório sobre a taxa de desemprego.
O Reino Unido deve divulgar um relatório sobre a confiança do consumidor, produzido pela Gfk, empresa de pesquisa de mercado, seguido por um relatório sobre a capacidade líquida de financiamento para pessoas físicas, emitido pelo Banco da Inglaterra.
No final do dia, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre o PIB, a mensuração mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia, bem como um relatório sobre a inflação dos preços das matérias-primas, o principal indicador da inflação ao consumidor.
Os EUA devem produzir dados do governo sobre o índice de custos do emprego, um indicador-chave da inflação ao consumidor, seguidos por dados da indústria sobre a inflação dos preços de habitação e o índice de gerentes de compra em Chicago. O país também deve divulgar dados sobre a confiança do consumidor.
Quarta-feira, 1º de fevereiro
A Austrália deve publicar dados sobre as vendas de casas novas, um indicador importante da saúde econômica, seguidos por dados oficiais sobre a inflação dos preços de habitação. O Banco da Reserva da Austrália também deve divulgar dados sobre os preços das commodities, um indicador-chave do equilíbrio comercial do país. O Japão deve produzir dados públicos sobre a média de ganhos líquidos.
O Reino Unido deve divulgar dados da indústria sobre a inflação dos preços de habitações e sobre a atividade manufatureira, enquanto a Suíça deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo e sobre o crescimento do setor manufatureiro.
A zona do euro deve divulgar dados preliminares sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parte da inflação geral do país.
No final da quarta-feira, os EUA devem divulgar dados sobre as mudanças nos empregos não agrícolas, um indicador importante dos gastos dos consumidores. O país também deve produzir um relatório sobre a atividade manufatureira, emitido pelo Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM), seguido por dados públicos sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 2 de fevereiro
A Nova Zelândia deve publicar os dados oficiais sobre a mudança de empregos e sobre a taxa de desemprego do país. Enquanto isso, a Austrália deve divulgar relatórios oficiais sobre as licenças de construção, um indicador importante da futura atividade de construção, bem como dados sobre a balança comercial do país, a diferença de valor entre as mercadorias importadas e exportadas.
O Reino Unido deve produzir dados sobre a atividade do setor de construção, um dos principais indicadores da saúde econômica. Já a Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial.
Os EUA devem produzir dados públicos sobre os pedidos de auxílio-desemprego, bem como dados preliminares sobre a produtividade não agrícola e sobre o custo unitário do trabalho. No final do dia, presidente do Fed, Ben Bernanke, deve se pronunciar sobre as previsões econômicas e sobre a situação do orçamento federal perante a comissão de orçamento.
Sexta-feira, 3 de fevereiro
A Austrália deve divulgar um relatório sobre seu índice de serviços, emitido pelo Grupo da Indústria do país.
Na Europa, o Reino Unido deve publicar dados sobre a inflação de preço das habitações e sobre a atividade no setor de serviços. A zona do euro deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo.
Também na sexta-feira, o Canadá deve produzir dados oficiais sobre a mudança nos empregos e sobre a taxa de desemprego do país.
Os EUA devem resumir a semana com relatórios oficiais sobre a mudança nos empregos não agrícolas e sobre a taxa de desemprego do país. O país também deve divulgar dados oficiais sobre o rendimento médio por hora e sobre as encomendas das fábricas, bem como um relatório do Institute for Supply Management sobre a atividade do setor de serviços.
O sentimento do mercado melhorou após Evangelos Venizelos, ministro das Finanças da Grécia, ter dito que Atenas estava a um passo de fechar um acordo com um esquema de redução da dívida de € 100 bilhões.
Será necessário um acordo para que a Grécia assegure a próxima parcela do fundo de resgate, o que impediria uma devastadora inadimplência da dívida. A Grécia não tem recursos financeiros suficientes para arcar com uma liquidação de títulos somando € 14,5 bilhões, que estão vencendo em 20 de março.
O euro manteve ganhos após a Fitch Ratings ter rebaixado as classificações da dívida soberana da Itália, Espanha, Bélgica, Chipre e Eslovênia, informando que eles carecem de flexibilidade de financiamento em face à crise regional da dívida. No entanto, a Fitch reafirmou sua classificação para a Irlanda e manteve França e Alemanha, maiores membros da zona do euro, incólumes.
No início da sexta-feira, dados oficiais mostraram que a economia dos EUA cresceu mais lentamente do que o esperado no quarto trimestre de 2011.
O Ministério do Comércio informou que o produto interno bruto (PIB) dos EUA cresceu 2,8% nos três meses até dezembro, a maior taxa trimestral em um ano e meio, mas decepcionando as expectativas de aumento de 3%.
O dólar norte-americano ficou sob pressão de venda nesta quarta-feira, após Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed), ter adiado o prazo de um possível aumento das taxas de juro até o final de 2014 e ter indicado que o banco pode embarcar em uma terceira rodada de flexibilização quantitativa.
A libra esterlina estava próxima a uma alta de cinco semanas em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, seguindo os ganhos do euro, mas seus ganhos foram limitados após dados, divulgados no início da semana, terem mostrado que a economia do Reino Unido contraiu 0,2% no quarto trimestre.
Enquanto isso, a ata da mais recente reunião sobre política monetária do Banco da Inglaterra revelou que os membros do conselho acreditam que a economia ainda está enfrentando riscos consideráveis da economia global, salientando as expectativas por mais flexibilização monetária para sustentar o crescimento.
Na América do Norte, o dólar canadense apreciou na quinta-feira a paridade com o dólar norte-americano pela primeira vez desde novembro, antes de retroceder um pouco após a divulgação dos dados do PIB norte-americano, na sexta-feira.
Na próxima semana, os investidores acompanharão de perto o andamento das negociações gregas, bem como o resultado do encontro de cúpula da União Europeia, a ser realizado na segunda-feira. Também na segunda-feira, a Itália deve realizar um leilão de títulos públicos de longo prazo, o que será um teste importante da demanda por dívida do país.
Além disso, os EUA devem publicar dados sobre o crescimento do setor de serviços e de manufatura, enquanto os dados sobre folhas de pagamento não agrícolas, divulgados na sexta-feira, configurarão um importante indicador da recuperação no mercado de trabalho.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 30 de janeiro
A zona do euro deve produzir dados preliminares sobre o índice de preços ao consumidor (IPC) da Alemanha, que representa a maioria da inflação geral do país. Enquanto isso, funcionários da União Européia (UE) e do Banco Central Europeu (BCE) se reunião em Bruxelas para um encontro de cúpula econômica.
Nos EUA, o Departamento de Análise Econômica deve divulgar um relatório sobre seu índice de preços dos principais gastos com consumo pessoal, seguido de dados sobre gastos pessoais, que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.
Terça-feira, 31 de janeiro
A Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre as licenças de construção, principal indicador da atividade de construção para o futuro. Enquanto isso, o Japão deve produzir um relatório oficial sobre os gastos domésticos, bem como dados preliminares sobre a produção industrial, um indicador-chave da saúde econômica.
A Austrália deve divulgar dados sobre a confiança dos empresários, um indicador importante da saúde econômica. O Banco da Reserva da Austrália também deve publicar um relatório sobre o crédito ao setor privado.
Na Europa, a Suíça deve divulgar um relatório do indicador de consumo UBS, que é uma leitura combinada dos cinco indicadores econômicos.
Na zona do euro, a Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador primário de gastos dos consumidores, que representa a maior parte da atividade econômica geral do país. O país também deve divulgar dados sobre a mudança de emprego. Enquanto isso, a zona euro deve publicar um relatório sobre a taxa de desemprego.
O Reino Unido deve divulgar um relatório sobre a confiança do consumidor, produzido pela Gfk, empresa de pesquisa de mercado, seguido por um relatório sobre a capacidade líquida de financiamento para pessoas físicas, emitido pelo Banco da Inglaterra.
No final do dia, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre o PIB, a mensuração mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia, bem como um relatório sobre a inflação dos preços das matérias-primas, o principal indicador da inflação ao consumidor.
Os EUA devem produzir dados do governo sobre o índice de custos do emprego, um indicador-chave da inflação ao consumidor, seguidos por dados da indústria sobre a inflação dos preços de habitação e o índice de gerentes de compra em Chicago. O país também deve divulgar dados sobre a confiança do consumidor.
Quarta-feira, 1º de fevereiro
A Austrália deve publicar dados sobre as vendas de casas novas, um indicador importante da saúde econômica, seguidos por dados oficiais sobre a inflação dos preços de habitação. O Banco da Reserva da Austrália também deve divulgar dados sobre os preços das commodities, um indicador-chave do equilíbrio comercial do país. O Japão deve produzir dados públicos sobre a média de ganhos líquidos.
O Reino Unido deve divulgar dados da indústria sobre a inflação dos preços de habitações e sobre a atividade manufatureira, enquanto a Suíça deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo e sobre o crescimento do setor manufatureiro.
A zona do euro deve divulgar dados preliminares sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parte da inflação geral do país.
No final da quarta-feira, os EUA devem divulgar dados sobre as mudanças nos empregos não agrícolas, um indicador importante dos gastos dos consumidores. O país também deve produzir um relatório sobre a atividade manufatureira, emitido pelo Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM), seguido por dados públicos sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 2 de fevereiro
A Nova Zelândia deve publicar os dados oficiais sobre a mudança de empregos e sobre a taxa de desemprego do país. Enquanto isso, a Austrália deve divulgar relatórios oficiais sobre as licenças de construção, um indicador importante da futura atividade de construção, bem como dados sobre a balança comercial do país, a diferença de valor entre as mercadorias importadas e exportadas.
O Reino Unido deve produzir dados sobre a atividade do setor de construção, um dos principais indicadores da saúde econômica. Já a Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial.
Os EUA devem produzir dados públicos sobre os pedidos de auxílio-desemprego, bem como dados preliminares sobre a produtividade não agrícola e sobre o custo unitário do trabalho. No final do dia, presidente do Fed, Ben Bernanke, deve se pronunciar sobre as previsões econômicas e sobre a situação do orçamento federal perante a comissão de orçamento.
Sexta-feira, 3 de fevereiro
A Austrália deve divulgar um relatório sobre seu índice de serviços, emitido pelo Grupo da Indústria do país.
Na Europa, o Reino Unido deve publicar dados sobre a inflação de preço das habitações e sobre a atividade no setor de serviços. A zona do euro deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo.
Também na sexta-feira, o Canadá deve produzir dados oficiais sobre a mudança nos empregos e sobre a taxa de desemprego do país.
Os EUA devem resumir a semana com relatórios oficiais sobre a mudança nos empregos não agrícolas e sobre a taxa de desemprego do país. O país também deve divulgar dados oficiais sobre o rendimento médio por hora e sobre as encomendas das fábricas, bem como um relatório do Institute for Supply Management sobre a atividade do setor de serviços.