Investing.com – O dólar norte-americano se recuperou em relação às principais moedas mundiais na sexta-feira, atingindo uma alta de seis meses frente ao iene e uma alta de um mês face ao euro após a divulgação de dados melhores que o previsto sobre o emprego nos EUA e por causa da incerteza antes das próximas eleições presidenciais norte-americanas.
O Ministério do Trabalho dos EUA informou que a economia do país gerou 171.000 postos de trabalho em outubro, superando as previsões de um aumento de 125.000. A taxa de desemprego subiu para 7,9% dos 7,8% atingidos em setembro uma vez que mais pessoas reentraram no mercado de trabalho.
Dados mais fortes que o esperado viram os investidores reduzirem expectativas de outra rodada de flexibilização quantitativa por parte do Federal Reserve, impulsionando a demanda pelo dólar norte-americano.
O dólar também encontrou apoio em meio a incertezas quanto ao resultado das eleições presidenciais norte-americanas de terça-feira, com as pesquisas de boca de urna indicando um empate entre o presidente Barack Obama e o candidato republicano Mitt Romney.
Os investidores estão preocupados com o “penhasco fiscal” dos EUA, aproximadamente US$ 600 bilhões em aumento de impostos e redução de gastos que devem entrar em vigor em 1º de janeiro, o que pode ameaçar o crescimento norte-americano e global.
Em relação ao iene, o dólar atingiu seu maior nível desde 27 de abril, antes de apresentar leve queda, com USD/JPY ficando em 80,45, alta de 0,44% no dia. Enquanto isso, EUR/USD ficou em 1,2835 no fechamento das negociações de sexta-feira, caindo 0,82% no dia.
O dólar norte-americano caiu drasticamente em relação ao iene na terça-feira, após novas medidas de flexibilização por parte do Banco do Japão terem desapontado inicialmente as expectativas do mercado de medidas mais agressivas.
O Banco do Japão aumentou o tamanho do seu programa de compra de ativos em ¥ 11 bilhões em meio a preocupações com as perspectivas econômicas negativas e à pressão política cada vez maior para aumentar as medidas para combater a deflação.
Enquanto isso, o euro permaneceu sob pressão em meio à incerteza quanto a quando a Espanha pode solicitar um resgate financeiro e sobre se a Grécia conseguirá assegurar a próxima parcela do seu resgate financeiro.
Nesta semana, os investidores estarão aguardando o resultado das eleições presidenciais norte-americanas de terça-feira e as reuniões de política monetária do Banco da Inglaterra e do Banco Central Europeu, na quinta-feira.
Além disso, os participantes do mercado estarão aguardando mais acontecimentos no tratamento da crise da dívida da zona do euro.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 5 de novembro
A Austrália deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo, um indicador importante dos gastos dos consumidores, que representa a maior parcela da atividade econômica geral do país. O país também deve produzir de dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.
A zona do euro deve publicar um relatório sobre a confiança dos investidores, um indicador importante da saúde econômica. Em outros lugares, a Espanha deve publicar dados oficiais sobre as mudanças de emprego, um indicador importante da saúde econômica, bem como dados oficiais sobre a atividade do setor de serviços.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre a atividade do setor de serviços, um indicador importante da saúde econômica.
O Canadá deve divulgar dados sobre os alvarás de construção, um indicador preciso da atividade futura de construção.
Nos EUA, o Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) deve publicar dados sobre a atividade do setor de serviços.
Terça-feira, 6 de novembro
O Banco da Reserva da Austrália (RBA) deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio da taxa será acompanhado pela declaração da taxa de juros do banco, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas atuais e futuras do ponto de vista do banco.
A Austrália também deve divulgar dados oficiais sobre a inflação dos preços de imóveis, um indicador importante da demanda no setor imobiliário.
A Suíça deve publicar dados oficiais sobre o clima do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores. Em outros lugares da Europa, o Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a produção manufatureira e industrial, um indicador importante da saúde econômica do país.
Na zona do euro, a Alemanha deve produzir dados oficiais sobre os pedidos às fábricas, um indicador importante da produção.
O Canadá deve publicar o PMI Ivey, um indicador importante da saúde econômica do país.
Nos Estados Unidos, ocorrerá as eleições presidenciais.
Quarta-feira, 7 de novembro
O Banco Nacional da Suíça (BNS) deve publicar dados sobre as reservas em moeda estrangeira, que proveem informações sobre as operações de mercado de câmbio do BNS. A Suíça também deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.
A zona do euro deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, ao passo que a Alemanha deve produzir dados oficiais sobre a produção industrial, um indicador importante da saúde econômica do país.
Os EUA também devem divulgar dados oficiais sobre as reservas de petróleo bruto.
No final do dia, a Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre as mudanças de emprego e a taxa de desemprego, um indicador importante da força econômica.
Quinta-feira, 8 de novembro
O Japão deve publicar dados oficiais sobre os principais pedidos de máquinas, um indicador importante da produção, bem como dados sobre as transações correntes do país.
Em outros lugares, a Austrália deve publicar dados oficiais sobre as mudanças de emprego e a taxa de desemprego, um indicador importante da força econômica.
O Reino Unido deve publicar dados oficiais sobre a balança comercial, ao passo que o Banco da Inglaterra deve anunciar sua taxa básica de juros.
Na zona do euro, o Eurogrupo deve se reunir em Bruxelas para discutir as questões financeiras no bloco. Além disso, o Banco Central Europeu (BCE) deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser seguido por uma coletiva de imprensa com o presidente do BCE, Mario Draghi, para discutir a decisão de política monetária.
O Canadá deve produzir dados do governo sobre a balança comercial, bem como dados sobre a inflação dos preços de imóveis. No final do dia, o presidente do Banco do Canadá, Mark Carney, deve se pronunciar. Seus comentários serão atentamente observados na tentativa de identificar pistas de uma possível direção futura da política monetária do país.
Ainda na quinta-feira, os EUA devem publicar dados oficiais sobre a balança comercial bem como um relatório semanal do governo sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego.
Sexta-feira, 9 de novembro
O RBA deve publicar sua declaração de política monetária, que provê aos investidores um insight na visão do banco com relação às perspectivas de crescimento e inflação.
A China deve publicar uma série de dados econômicos, com relatório sobre a inflação de preços ao produtor, vendas no varejo e produção industrial.
Na zona do euro, França e Itália devem divulgar dados oficiais sobre a produção industrial.
No final do dia, o presidente do Banco do Canadá, Mark Carney, deve se pronunciar; seus comentários serão atentamente observados.
Os EUA devem resumir a semana com dados preliminares da Universidade de Michigan sobre o sentimento do consumidor, um indicador importante da saúde econômica do país.
O Ministério do Trabalho dos EUA informou que a economia do país gerou 171.000 postos de trabalho em outubro, superando as previsões de um aumento de 125.000. A taxa de desemprego subiu para 7,9% dos 7,8% atingidos em setembro uma vez que mais pessoas reentraram no mercado de trabalho.
Dados mais fortes que o esperado viram os investidores reduzirem expectativas de outra rodada de flexibilização quantitativa por parte do Federal Reserve, impulsionando a demanda pelo dólar norte-americano.
O dólar também encontrou apoio em meio a incertezas quanto ao resultado das eleições presidenciais norte-americanas de terça-feira, com as pesquisas de boca de urna indicando um empate entre o presidente Barack Obama e o candidato republicano Mitt Romney.
Os investidores estão preocupados com o “penhasco fiscal” dos EUA, aproximadamente US$ 600 bilhões em aumento de impostos e redução de gastos que devem entrar em vigor em 1º de janeiro, o que pode ameaçar o crescimento norte-americano e global.
Em relação ao iene, o dólar atingiu seu maior nível desde 27 de abril, antes de apresentar leve queda, com USD/JPY ficando em 80,45, alta de 0,44% no dia. Enquanto isso, EUR/USD ficou em 1,2835 no fechamento das negociações de sexta-feira, caindo 0,82% no dia.
O dólar norte-americano caiu drasticamente em relação ao iene na terça-feira, após novas medidas de flexibilização por parte do Banco do Japão terem desapontado inicialmente as expectativas do mercado de medidas mais agressivas.
O Banco do Japão aumentou o tamanho do seu programa de compra de ativos em ¥ 11 bilhões em meio a preocupações com as perspectivas econômicas negativas e à pressão política cada vez maior para aumentar as medidas para combater a deflação.
Enquanto isso, o euro permaneceu sob pressão em meio à incerteza quanto a quando a Espanha pode solicitar um resgate financeiro e sobre se a Grécia conseguirá assegurar a próxima parcela do seu resgate financeiro.
Nesta semana, os investidores estarão aguardando o resultado das eleições presidenciais norte-americanas de terça-feira e as reuniões de política monetária do Banco da Inglaterra e do Banco Central Europeu, na quinta-feira.
Além disso, os participantes do mercado estarão aguardando mais acontecimentos no tratamento da crise da dívida da zona do euro.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 5 de novembro
A Austrália deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo, um indicador importante dos gastos dos consumidores, que representa a maior parcela da atividade econômica geral do país. O país também deve produzir de dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.
A zona do euro deve publicar um relatório sobre a confiança dos investidores, um indicador importante da saúde econômica. Em outros lugares, a Espanha deve publicar dados oficiais sobre as mudanças de emprego, um indicador importante da saúde econômica, bem como dados oficiais sobre a atividade do setor de serviços.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre a atividade do setor de serviços, um indicador importante da saúde econômica.
O Canadá deve divulgar dados sobre os alvarás de construção, um indicador preciso da atividade futura de construção.
Nos EUA, o Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) deve publicar dados sobre a atividade do setor de serviços.
Terça-feira, 6 de novembro
O Banco da Reserva da Austrália (RBA) deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio da taxa será acompanhado pela declaração da taxa de juros do banco, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas atuais e futuras do ponto de vista do banco.
A Austrália também deve divulgar dados oficiais sobre a inflação dos preços de imóveis, um indicador importante da demanda no setor imobiliário.
A Suíça deve publicar dados oficiais sobre o clima do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores. Em outros lugares da Europa, o Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a produção manufatureira e industrial, um indicador importante da saúde econômica do país.
Na zona do euro, a Alemanha deve produzir dados oficiais sobre os pedidos às fábricas, um indicador importante da produção.
O Canadá deve publicar o PMI Ivey, um indicador importante da saúde econômica do país.
Nos Estados Unidos, ocorrerá as eleições presidenciais.
Quarta-feira, 7 de novembro
O Banco Nacional da Suíça (BNS) deve publicar dados sobre as reservas em moeda estrangeira, que proveem informações sobre as operações de mercado de câmbio do BNS. A Suíça também deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.
A zona do euro deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, ao passo que a Alemanha deve produzir dados oficiais sobre a produção industrial, um indicador importante da saúde econômica do país.
Os EUA também devem divulgar dados oficiais sobre as reservas de petróleo bruto.
No final do dia, a Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre as mudanças de emprego e a taxa de desemprego, um indicador importante da força econômica.
Quinta-feira, 8 de novembro
O Japão deve publicar dados oficiais sobre os principais pedidos de máquinas, um indicador importante da produção, bem como dados sobre as transações correntes do país.
Em outros lugares, a Austrália deve publicar dados oficiais sobre as mudanças de emprego e a taxa de desemprego, um indicador importante da força econômica.
O Reino Unido deve publicar dados oficiais sobre a balança comercial, ao passo que o Banco da Inglaterra deve anunciar sua taxa básica de juros.
Na zona do euro, o Eurogrupo deve se reunir em Bruxelas para discutir as questões financeiras no bloco. Além disso, o Banco Central Europeu (BCE) deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser seguido por uma coletiva de imprensa com o presidente do BCE, Mario Draghi, para discutir a decisão de política monetária.
O Canadá deve produzir dados do governo sobre a balança comercial, bem como dados sobre a inflação dos preços de imóveis. No final do dia, o presidente do Banco do Canadá, Mark Carney, deve se pronunciar. Seus comentários serão atentamente observados na tentativa de identificar pistas de uma possível direção futura da política monetária do país.
Ainda na quinta-feira, os EUA devem publicar dados oficiais sobre a balança comercial bem como um relatório semanal do governo sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego.
Sexta-feira, 9 de novembro
O RBA deve publicar sua declaração de política monetária, que provê aos investidores um insight na visão do banco com relação às perspectivas de crescimento e inflação.
A China deve publicar uma série de dados econômicos, com relatório sobre a inflação de preços ao produtor, vendas no varejo e produção industrial.
Na zona do euro, França e Itália devem divulgar dados oficiais sobre a produção industrial.
No final do dia, o presidente do Banco do Canadá, Mark Carney, deve se pronunciar; seus comentários serão atentamente observados.
Os EUA devem resumir a semana com dados preliminares da Universidade de Michigan sobre o sentimento do consumidor, um indicador importante da saúde econômica do país.