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Por Amy Lv e Lewis Jackson
PEQUIM (Reuters) - Os preços futuros do minério de ferro subiram pela quinta sessão consecutiva nesta segunda-feira, apoiados por uma queda acentuada nos embarques provenientes do Brasil e por exportações de aço resilientes da China.
O contrato de janeiro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian da China encerrou as negociações do dia com alta de 0,64%, a 792 iuanes (US$111,05) a tonelada.
Já o minério de ferro de referência de outubro na Bolsa de Cingapura avançava 0,53%, a US$105,4 a tonelada, o nível mais alto desde 24 de julho.
Os embarques do principal ingrediente de fabricação de aço a partir do Brasil, um dos principais fornecedores mundiais de minério de ferro, caíram 5 milhões de toneladas, ou quase 50%, em relação à semana anterior, para 5,07 milhões de toneladas na primeira semana de setembro, segundo dados da consultoria Mysteel.
"A queda acentuada nos embarques brasileiros decorreu principalmente da manutenção programada de berços em três portos, e o Brasil aumentou os embarques na semana anterior; a expectativa é de que os embarques normais sejam retomados a partir de 9 de setembro", disseram os analistas da Mysteel em uma nota.
Além disso, as exportações de aço da China permaneceram robustas em agosto, compensando parcialmente a demanda vacilante no mercado interno, prejudicada pelos prolongados problemas imobiliários.
Muitas siderúrgicas chinesas conseguiram lucrar até agora neste ano, depois de sofrerem perdas nos últimos dois anos, em parte graças às fortes exportações de aço. As margens saudáveis incentivaram as usinas a manter uma alta taxa operacional, o que levou à necessidade constante de matérias-primas.
No entanto, uma queda mais acentuada do que a esperada na produção de metais quentes, um indicador da demanda de minério de ferro, aumentou a preocupação dos investidores, limitando os ganhos de preço.
(Reportagem de Amy Lv e Lewis Jackson)