Investing.com - O dólar ampliava os ganhos frente a uma cesta de outras importantes moedas nesta quarta-feira, já que relatórios econômicos positivos nos EUA revitalizaram as expectativas de um terceiro aumento dos juros do Federal Reserve este ano.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, tinha alta de 0,52% chegando a 92,75 às 11h49 (horário de Brasília).
O índice caiu à mínima de 91,55 na terça-feira, nível mais fraco desde janeiro de 2015.
O dólar teve impulso após o Departamento de Comércio dos EUA relatar que a economia norte-americana cresceu em taxa anualizada de 3% no segundo trimestre, percentual mais alto que a estimativa inicial de 2,6%.
Outro relatório mostrou que o setor privado dos EUA criou 237.000 empregos em agosto, superando expectativas e o maior aumento em um mês em um período de cinco meses.
O dólar estava em alta frente ao iene, considerado porto seguro, com o par USD/JPY avançando 0,5% para 110,24, recuperando-se da mínima de quatro meses da sessão anterior de 108,26.
A moeda dos EUA subiu mais cedo, já que os mercados se recuperavam da queda ocorrida na segunda-feira devido ao lançamento do míssil da Coreia do Norte, que sobrevoou o Japão. Investidores se mostraram tranquilizados pela resposta relativamente moderada de Donald Trump, presidente dos EUA.
O dólar subia frente ao franco suíço, com o par USD/CHF avançando 0,46% para 0,9598, bem acima da mínima de dois meses atingida na terça-feira que foi de 0,9428.
O iene e o franco suíço são frequentemente procurados em momentos de tensões geopolíticas ou turbulência do mercado porque ambos os países possuem grandes superávits em contas correntes.
O euro ampliava as perdas frente ao dólar, com o par EUR/USD recuando 0,43% para 1,1906, afastando-se da máxima de 1,2069 atingida na terça-feira, nível mais alto desde 2 de janeiro de 2015.
Expectativas de que o BCE anuncie logo seus planos de reduzir seu programa de estímulo de compra de títulos levaram o euro a subir cerca de 13% frente ao dólar apenas neste ano.