Investing.com - O dólar permaneceu perto de baixas de sete semanas nesta quinta-feira após dados terem mostrado uma queda maior do que a esperada dos pedidos de seguro-desemprego, uma vez que as atas da reunião do Banco Central dos EUA (Fed) continuaram pesando.
O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, caiu 0,19% para 94,51, perto das baixas diárias de 94,31, o nível mais fraco desde 24 de junho.
O Departamento do Trabalho dos EUA informou que a quantidade de indivíduos que entraram com pedido de seguro-desemprego caiu na semana passada em 4.000, para 262.000, permanecendo em território consistente com um mercado de trabalho forte.
Os economistas esperavam uma queda de 1.000.
Outro relatório mostrou que a atividade manufatureira na região da Filadélfia mostrou recuperação neste mês.
O dólar ficou na defensiva após as atas de julho do Fed na quarta-feira terem mostrado que os legisladores estão divididos quanto ao aumento dos juros em breve.
O banco central dos EUA manteve as taxas inalteradas em sua reunião no mês passado, mas abriu a porta para avaliar aumentos até o final deste ano.
Mas as atas informaram que algumas autoridades acreditam que uma desaceleração no ritmo futuro da contratação argumentaria contra um aumento no curto prazo.
As atas foram divulgadas um dia após o presidente do Fed de Nova York William Dudley ter dito que um aumento das taxas no início de setembro é "possível".
O banco central norte-americano aumentou as taxas pela primeira vez em quase uma década em dezembro.
Um aumento das taxas de juros normalmente impulsionaria o dólar, tornando-o mais atraente para investidores em busca de rendimento.
O euro ficou perto das altas de sete semanas, com EUR/USD avançando 0,19%, para 1,1311.
O dólar norte-americano subiu em relação ao iene, com USD/JPY avançando 0,16%, para 100,43.
A libra ficou mais forte, com GBP/USD avançando 0,82%, para 1,3145.
A libra foi impulsionada após dados terem mostrado que as vendas no varejo no Reino Unido subiram mais do que o esperado em julho, uma vez que os consumidores ignoraram a votação da Brexit.