O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, subiu nesta terça-feira. A perspectiva de aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) continua a influenciar. Além disso, o euro ficou sob pressão, em meio a temores de fraqueza na economia da região da moeda comum, após líderes da União Europeia decidirem vetar em grande parte a importação de petróleo russo, o que para alguns analistas resultará em contração na zona do euro.
No fim da tarde em Nova York, o dólar avançava a 128,69 ienes, o euro caía a US$ 1,0736 e a libra tinha baixa a US$ 1,2604. O DXY registrou alta de 0,42%, a 101,752 pontos.
O euro ampliou queda ante o dólar mesmo após o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subir 8,1% na leitura preliminar de maio, em nível recorde e acima do esperado, o que reforça a expectativa de aperto monetário pelo Banco Central Europeu (BCE).
Analistas, entre eles o Rabobank, temiam o impacto para o crescimento da zona do euro com o embargo ao petróleo russo - o banco previu recessão mais para o fim deste ano na região, nesse quadro. Para a Western Union, a decisão sugere um quadro "um pouco preocupante" para a perspectiva de crescimento da zona do euro
Entre outras moedas em foco, o dólar caía a 1,2653 dólar canadense, de 1,2665 dólar canadense no fim da tarde de ontem. A moeda do Canadá teve leve perda de força, após a publicação do Produto Interno Bruto (PIB) do país no primeiro trimestre, com crescimento anualizado de 3,1%, abaixo do esperado. Segundo a Capital Economics, as restrições por causa da variante Ômicron da covid-19 tiveram mais peso do que o antes esperado na economia canadense no período.