Mercado cripto encara liquidações em massa com queda do Bitcoin
Investing.com - Em uma nota recente aos clientes, o UBS apresentou um guia prático de sete etapas para ajudar os investidores a estruturar alocações de moedas de forma mais eficaz, com base nas necessidades de gastos pessoais, objetivos de longo prazo e tolerância ao risco.
"Como vimos em 2025, os mercados de câmbio podem ser voláteis. Ao alinhar os investimentos com os planos futuros, os investidores podem reduzir o risco de que as oscilações cambiais afetem os objetivos financeiros", afirmaram os estrategistas do UBS liderados por Kiran Ganesh em uma nota.
’Etapa 1: Avaliar a combinação de moedas necessária para o presente.’
De acordo com o UBS, os investidores devem começar estimando a parcela de seus gastos em diferentes moedas nos próximos cinco anos. Isso geralmente reflete a residência atual, mas pode incluir despesas no exterior, como viagens ou manutenção de propriedades.
’Etapa 2: Construir estimativas para a provável combinação de moedas ao longo da vida.’
Os estrategistas observam que as despesas futuras podem mudar devido à aposentadoria, saúde ou relocação. Assim, sugerem desenvolver estimativas de longo prazo para exposição cambial com base nas mudanças esperadas na vida nos próximos 5 a 20 anos.
’Etapa 3: Considerar legado e necessidades cambiais de longo prazo.’
Em seguida, indivíduos de alto patrimônio líquido podem priorizar a preservação da riqueza multigeracional.
"Uma combinação neutra de moedas-chave que visa preservar o poder de compra global de longo prazo de seus ativos... pode oferecer um caminho a seguir", escrevem os estrategistas, aconselhando uma mistura baseada em fatores como força econômica, saldos de conta corrente e status de refúgio seguro.
"Dependendo de suas prioridades — variando de liquidez a diferenças de taxa de juros (carry), estabilidade e/ou gestão de risco — os investidores podem então inclinar-se para moedas que são fortes nos respectivos critérios", acrescentou a equipe.
’Etapa 4: Dimensionar horizontes temporais para criar uma alocação de moeda alvo.’
O peso dado a cada horizonte temporal deve depender da idade, clareza dos planos futuros e importância dos objetivos de legado, explica o UBS. Uma pessoa mais jovem pode se concentrar mais nas necessidades de curto prazo, enquanto investidores mais velhos podem se inclinar para o planejamento de legado.
’Etapa 5: Ajustar para renda, ativos comerciais e dívidas.’
De acordo com o guia, a renda futura em uma moeda específica pode reduzir a necessidade de exposição da carteira nessa moeda. As dívidas, por sua vez, podem exigir uma alocação compensatória para evitar riscos de incompatibilidade, explicaram os estrategistas.
’Etapa 6: Realizar uma "verificação de instinto" e ajustar.’
O UBS também sugere testar suposições simulando uma depreciação de 20% na maior posição de moeda. Se o resultado for emocionalmente ou financeiramente desconfortável, as alocações podem precisar de revisão.
"Ajustes podem ser feitos para alcançar um equilíbrio que se alinhe com os objetivos financeiros e conforto psicológico dos investidores", afirma a nota.
’Etapa 7: Tomar medidas para refletir sua combinação ideal em sua carteira.’
Por fim, as opções variam desde a compra de carteiras balanceadas com hedge cambial até o rebalanceamento de ativos existentes. Investidores mais sofisticados podem usar hedging ou produtos estruturados, disseram os estrategistas.
"Gaps podem frequentemente ser fechados através de dois passos principais: comprar renda fixa de alta qualidade nas moedas necessárias" ou fazer hedge da exposição existente em ações.
Os investidores também podem considerar soluções estruturadas, embora o UBS observe que estas vêm com riscos como alavancagem e possíveis chamadas de margem.
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